Há duas semanas, o Rio Grande do Sul enfrenta fortes chuvas e alagamentos em mais de 440 municípios. De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil no início da tarde desta segunda-feira (13), 147 mortes foram confirmadas, 127 pessoas estão desaparecidas, 538.241 desalojados e supera 2 milhões o número da população afetada.
A catástrofe também afetou o abastecimento de veículos e serviço de comunicação, energia e água. Segundo a Defesa Civil e o Ministério de Minas e Energia, 269 mil casas estão sem eletricidade, 131.057 pessoas seguem sem o abastecimento de água e 12 municípios foram prejudicados pela falta de serviços de telefonia.
Em relação à infraestrutura, o governo gaúcho informou que são 105 trechos em 59 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes. A Secretaria de Logística e Transportes do RS disponibilizou rotas alternativas para determinadas cidades, e o mapa pode ser acessado pelo site do governo local.
O PIB (Produto Interno Bruto) nacional pode cair de 0,2 a 0,5 ponto percentual por causa da tragédia no Rio Grande do Sul, segundo economistas ouvidos pela reportagem. Investimentos do governo, que devem chegar a R$ 50 bilhões, devem ajudar amenizar a queda, de acordo com os especialistas. O estado representa cerca de 6,5% da economia do país e sofre com enchentes desde o fim de abril. Até o último boletim da Defesa Civil, divulgado neste sábado (11), 136 pessoas haviam morrido e 141 estavam desaparecidas devido às chuvas no estado.
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