Com o decreto, o estado também fica dispensado de realizar licitações nos casos de emergência ou calamidade pública, quando caracterizada urgência, para não comprometer a continuidade dos trabalhos em relação a obras, aquisição de equipamentos e serviços.
A emergência foi decretada devido ao período de seca prolongada enfrentada no estado, com estiagem na maioria do território e aumento dos focos de calor. O estado também vem sofrendo com os impactos das queimadas para agropecuária pantaneira, com prejuízos expressivos nas perdas econômicos e na questão ambiental.
O Governo do Mato Grosso do Sul está com várias frentes de atuação para combater os incêndios florestais na região, principalmente nas áreas do Pantanal. Lá, as equipes fazem um trabalho coordenado e integrado pelo ar (com aeronaves e helicópteros) e no solo, com bombeiros, brigadistas e a cooperação dos pantaneiros, para chegar aos locais com foco de incêndio e realizar o combate.
O trabalho articulado usa tecnologia para identificar os focos de incêndios e direcionar as equipes para combater os incêndios. Todas as ações são coordenadas pelo SCI (Sistema de Comando de Incidentes), que organiza e passa as orientações para atuação no campo e pelas aeronaves. Além de imagens de satélite, drones são usados para identificar os pontos de incêndios.
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