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Humorista Nego Di e sua esposa são alvos de investigação por suspeita de lavagem de R$ 2 milhões com rifas virtuais

Prêmios prometidos seriam em dinheiro e em bens de alto valor, que não teriam sido entregues às vítimas; defesa informou que não teve acesso aos autos, mas que a ‘inocência será provada no momento oportuno’

Publicada em 13/07/24 às 12:45h - 818 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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Nego Di e sua esposa Gabriela Souza  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)
O humorista e ex-BBB Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, é investigado junto com sua esposa, Gabriela Souza, de uma operação de busca e apreensão do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por suspeita de lavagem de cerca de R$ 2 milhões com rifas virtuais. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, estaria associado à promoção de rifas ilegais. Os prêmios prometidos seriam em dinheiro e em bens de alto valor, que não teriam sido entregues às vítimas. Batizada de Operação Rifa$, a ação desta sexta-feira (12) também visa a recolher documentos, mídias sociais, celulares, entre outros, “para se ter uma dimensão exata dos crimes praticados e valores obtidos pelo casal”, informou o MPRS, que também conseguiu na Justiça o bloqueio de valores e a indisponibilidade de bens da dupla, além dos de outras pessoas acusadas de participar do suposto esquema.
A operação contra Nego Di e sua esposa foi realizada no litoral de Santa Catarina e contou com apoio do Gaeco catarinense. Flávio Duarte, promotor responsável pela investigação, informou que dois veículos de luxo foram apreendidos. Os agentes também encontraram munição e uma arma de uso restrito das Forças Armadas, sem registro. Por causa disso, a mulher foi presa em flagrante. O Ministério Público também conseguiu na Justiça o bloqueio de valores e a indisponibilidade de bens da dupla, além dos de outras pessoas acusadas de participar do suposto esquema. Em nota, a defesa informou que não teve acesso aos autos, mas que a “inocência será provada no momento oportuno”. Segundo os advogados, “qualquer divulgação de informações carece de cautela para evitar uma condenação prévia e irreparável à imagem dos investigados”.



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