O papilomavírus humano (HPV) é um vírus sexualmente transmissível e os subtipos de alto risco são responsáveis por praticamente todos os cânceres do colo do útero. Ele também é responsável por uma proporção significativa de câncer anal, de orofaringe, de vulva (29-43%), de vagina (70%) e de pênis (35%-40%). A maioria das infecções pelo HPV, incluindo aquelas com os subtipos de alto risco, normalmente se resolvem em 12 meses. Embora nem todas as infecções persistentes evoluam para câncer, as infecções que persistem por mais de 12 meses aumentam a probabilidade de lesões pré-cancerosas ou cancerígenas. As vacinas contra o HPV foram desenvolvidas para proteger da infecção e, consequentemente, das doenças a ela relacionadas. Temos disponíveis no Brasil as vacinas nonavalente e a quadrivalente que, além de prevenir os cânceres resultantes da infecção persistente pelo HPV, também oferecem proteção contra verrugas anogenitais que, embora sejam lesões benignas, estão associadas à morbidade física e psicológica.
Dados de estudos clínicos sugerem que a vacinação contra o HPV é mais eficaz entre os indivíduos que não foram infectados previamente. Sendo assim, dentro da faixa etária recomendada, o momento ideal para a imunização é antes do início da vida sexual. Teste de Papanicolau anormal, verrugas genitais ou infecção por HPV não são contraindicações à vacinação, apesar da imunização ser menos benéfica para aqueles previamente infectados com um ou mais subtipos de HPV contidos na vacina. O Ministério da Saúde aderiu, recentemente, à recomendação da OMS, orientando uma única dose da vacina quadrivalente para meninas e meninos entre 9 e 14 anos. Pessoas com HIV/AIDS, transplantadas de órgãos sólidos e de medula óssea, pacientes com câncer e aqueles com papilomatose respiratória recorrente (PPR) devem tomar três doses. Ela pode ser administrada com segurança ao mesmo tempo que outras vacinas apropriadas à idade, num local anatômico diferente.
Dados de estudos clínicos sugerem que a vacinação contra o HPV é mais eficaz entre os indivíduos que não foram infectados previamente. Sendo assim, dentro da faixa etária recomendada, o momento ideal para a imunização é antes do início da vida sexual. Teste de Papanicolau anormal, verrugas genitais ou infecção por HPV não são contraindicações à vacinação, apesar da imunização ser menos benéfica para aqueles previamente infectados com um ou mais subtipos de HPV contidos na vacina. O Ministério da Saúde aderiu, recentemente, à recomendação da OMS, orientando uma única dose da vacina quadrivalente para meninas e meninos entre 9 e 14 anos. Pessoas com HIV/AIDS, transplantadas de órgãos sólidos e de medula óssea, pacientes com câncer e aqueles com papilomatose respiratória recorrente (PPR) devem tomar três doses. Ela pode ser administrada com segurança ao mesmo tempo que outras vacinas apropriadas à idade, num local anatômico diferente.
Os profissionais de saúde devem estar cientes de que o status de vacinação da paciente contra o HPV não tem impacto nas recomendações de rastreio do câncer de colo do útero. Assim, o rastreamento com exames preventivos deve seguir conforme o recomendado pelo Ministério da Saúde independente de vacinação.