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Vacina de spray nasal é ‘solução’ para fim da pandemia de Covid-19?

Proposta de reforço imunológico é apontada como alternativa inovadora para o enfrentamento ao coronavírus

Publicada em 12/06/22 às 13:11h - 54 visualizações

por JOVEM PAN


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 (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)
 Brasil enfrenta uma nova alta de casos da Covid-19 nas últimas semanas. Desde meados de maio, secretarias de saúde de capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, por exemplo, acompanham a elevação na taxa de positividade para o coronavírus. Em maio, o número de diagnósticos positivos passou de 13% para 34,3%, o que representa um crescimento de 163%, aponta estudo do Instituto Todos pela Saúde (ITpS). Entre especialistas, a avaliação é que um dos fatores que corrobora para o aumento nas infecções pelo Sars-CoV-2, nesse momento, é a queda na imunidade provocada pelas vacinas. O entendimento é que cerca de quatro meses após a dose da vacina, o organismo apresenta uma baixa na proteção imunológica, o que possibilita que alguns indivíduos sejam infectados e também transmitam a doença, ainda que sem alta incidência de quadros graves, internações e óbitos entre os pacientes. Nesse cenário cíclico, de aumentos e baixas na curva da Covid-19, uma alternativa desponta como a “solução” para a transmissão do Sars-CoV-2 e, com isso, o fim da pandemia: a vacina de spray nasal.

Spray nasal x injeção

Antes de analisar se a alternativa imunológica é a solução para o fim da crise sanitária da Covid-19, é preciso entender particularidades do composto. Embora o modelo de aplicação já indique a primeira diferença da vacina spray para outros imunizantes, a troca da injeção intramuscular pela spray não é a única particularidade desse composto. Outra mudança está na própria resposta imunológica: enquanto os imunizantes atuais estimulam a produção de anticorpos IgG, a vacina de spray nasal estimula os anticorpos IgA secretório, que estão mais localizados e presentes nas mucosas, o que diferencia completamente as duas formas de proteção, explica a imunologista Lorena Diniz. Segundo ela, a proposta é que o imunizante aplicado na entrada das vias respiratórias possa “aumentar o anticorpo de mucosa em uma tentativa de impedir a entrada do vírus na célula e a replicação dele”, além de também impedir a transmissão do coronavírus para outras pessoas, rompendo a cadeia de contaminação. “É uma vacina que chamamos de esterilizante, por não deixar a gente adoecer, e não deixando adoecer, também não viramos vetor de transmissão.”

Além da forma de aplicação e dos anticorpos gerados, a vacina de spray nasal também se diferencia por usar vírus vivo atenuado para induzir a resposta imune, o que leva também a uma resposta imunológica mais completa, explica Lorena Diniz. No entanto, essa característica também limita a aplicação, uma vez que parte da população não pode ter acesso a essa tecnologia, como pacientes imunossuprimidos. “Por se tratar de vírus vivo atenuado, requer uma segurança muito maior, porque quando a gente aplica alguma coisa viva atenuada, vai depender muito da resposta imunológica do indivíduo. Por exemplo, um paciente vivendo com HIV já tem uma imunodeficiência. Se eu der uma vacina viva para ele, dependendo da resposta imunológica, ao invés de proteger, ele pode adoecer. É um vírus enfraquecido, mas quando entra em contato com o sistema imunológico também enfraquecido, ele pode tomar força e multiplicar.




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