O governo Jair Bolsonaro avalia aumentar o valor do Auxílio Brasil dos atuais R$ 400 para R$ 600 e insistir no vale-gás de R$ 53 e no voucher de R$ 1.000 para os caminhoneiros. Em contrapartida, estuda deixar de lado uma proposta, considerada a melhor saída, que prevê compensação a estados em troca de zerar a alíquota do ICMS sobre o diesel.
A equipe econômica, comandada pelo ministro Paulo Guedes, analisa os impactos orçamentários das propostas. Não há ainda estimativa dos custos para as medidas, mas fontes especulam algo em torno de R$ 5 bilhões com auxílio para caminhoneiros e o vale-gás. O valor total deve ser divulgado nos próximos dias.
Na tentativa de conter os impactos das altas nos preços dos combustíveis no país, o governo estudava conceder aos caminhoneiros, uma das bases eleitorais de Bolsonaro, que busca a reeleição neste ano. Diante das críticas à medida feitas pela categoria, surgiu a ideia de aumentar o valor para R$ 1.000.
Em outra frente, o governo quer aumentar o valor do Auxílio Brasil para R$ 600. Atualmente, o benefício é de R$ 400, ofertado a 18 milhões de famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social. Têm direito ao auxílio as famílias que estão no CadÚnico quando não há informações divergentes em outras bases de dados.
Há também a possibilidade de tornar o vale-gás mensal. O beneficio prevê a concessão de R$ 53 a cada dois meses a 5,7 milhões de brasileiros. O custo é calculado pela média do preço nacional do botijão de 13 kg. O governo pensa em pelo menos dobrar o subsídio e pagá-lo mensalmente. Os critérios para recebimento também podem ser mudados.