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Alto número de ações judiciais contra erros médicos no Brasil preocupa

Diariamente a Justiça brasileira recebe cerca de 100 processos contra profissionais da saúde por falhas em procedimentos

Publicada em 04/07/22 às 10:24h - 475 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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 (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)
Diariamente a Justiça brasileira recebe cerca de 100 processos por erro médico. O número coloca o país em segundo no ranking mundial de ações judiciais contra profissionais de saúde, atrás apenas dos Estados Unidos. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada minuto cinco pessoas morrem ao redor do mundo por algum erro médico, no Brasil o número é de seis pessoas a cada hora. No entanto, caracterizar um erro médico não é um processo fácil, o fato de um procedimento estético, por exemplo, não ter saído exatamente como o paciente queria pode não ser considerado erro. A linha é tênue e cada caso deve ser analisado individualmente. O advogado Lucas Braga dá dicas de como se precaver: “Sempre procure outra opinião, outro hospital, outra clínica. Guarde toda a documentação, todos os laudos e exames que forem realizados, guarde tudo. O primeiro foco é a saúde, o segundo é procurar outra opinião e o terceiro é ficar atento à documentação”.

Há um ano, a produtora de eventos Juliana Nespatti, consultada pela reportagem, passou por uma cirurgia para colocar uma prótese de silicone e, ao sentir muitas dores, percebeu que seus pontos estavam abertos e com pus. O médico prescreveu um antibiótico e fez novos procedimentos, no entanto, o sentimento da paciente foi de desamparo já que, segundo ela, o especialista não explicava exatamente o que tinha dado errado e quais condutas estava adotando. “Depois de três dias com o peito vazando e aberto fui nele e eu mesma falie: ‘Doutor, isso é seroma’. Ele não falou nem que sim, nem que não, continuou quieto. Só que o meu peito começou a doer muito”, relatou a produtora.

Juliana ia com frequência ao consultório para refazer os pontos, mas nada adiantava, até que o médico apontou a necessidade de um novo procedimento: “Ele falou pra mim que a cirurgia era para fazer uma drenagem, uma limpeza do meu seio. Houve a drenagem, mas ele retirou minha prótese de silicone e o problema ainda não havia cessado. Continuou abrindo os pontos, começou a criar feridas”. Ao consultar outro especialista, a produtora de eventos descobriu que estava com uma bactéria que, segundo a vítima, foi contraída por falta de higienização dos materiais usados no implante. Diante disso ela entrou com um processo contra o médico que realizou o procedimento.

A ginecologista Naira Scartezzini avalia que o alto número de notificações por erro médico não está necessariamente relacionado a uma falta de qualificação. “Ter um aumento da notificação de possíveis erros médicos é muito rico para que nós, como conselho médico, possamos avaliar como melhorar as condições que o médico trabalha e também para que os pacientes que estão em dúvida sobre se o procedimento foi bem conduzido também possam ter mais informações”, avalia. A médica também ressalta a importância de um diálogo aberto e claro com o paciente e que isso está previsto em lei.




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