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Ministério Público da Argentina pede 12 anos de prisão para Cristina Kirchner

Vice-presidente da Argentina é ré em julgamento por suposto envolvimento em esquema de corrupção. Líder peronista nega as acusações e se diz perseguida pela Justiça

Publicada em 23/08/22 às 11:52h - 3294 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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 (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)
O Ministério Público da Argentina pediu, nesta segunda-feira (22), uma sentença de 12 anos de prisão para a atual vice-presidente do país, Cristina Kirchner. O pedido do procurador federal Diego Luciani afirma que a líder peronista liderou uma associação criminosa para desviar verbas públicas durante seu período na Presidência, entre 2007 e 2015, e no governo do marido, Néstor Kirchner, chefe de Estado entre 2003 e 2007 e morto desde 2010.

O pedido foi lido durante uma audiência do julgamento do caso “Vialidad”, que começou em 2019 e foi suspenso temporariamente devido à pandemia de covid-19. Kirchner e outras 11 pessoas são rés. Além da prisão, Luciani pediu a perda definitiva dos direitos políticos da vice-presidente e o confisco de bens no valor de 5,3 bilhões de pesos (cerca de R$ 200 milhões). Kirchner ainda terá tempo para se defender antes que o juiz do caso tome uma decisão.

O julgamento trata de um suposto esquema de corrupção no governo dos Kirchner ligado a obras públicas na região sul da Argentina. A acusação afirma que, quando foi presidente, a atual vice cometeu crimes de administração fraudulenta, gerando prejuízos ao Estado. Segundo a deúncia, com a ajuda de funcionários do governo, ela teria favorecido determinadas empresas nas licitações de dezenas de obras superfaturadas ou que sequer chegaram a ser concluídas.

Por ter imunidade como vice-presidente e acumular o cargo de presidente do Senado, Kirchner não pode ser detida. Caso ela seja efetivamente condenada, será necessária uma autorização da Suprema Corte para que a pena seja cumprida. A previsão é que o veredito do julgamento atual saia até o fim de 2022, mas, se for considerada culpada, Kirchner poderá recorrer em instâncias superiores da Justiça. O processo pode levar anos para ser concluído.

Kirchner diz que é inocente e não há provas contra ela. Ela também diz sofrer perseguição política da Justiça. A defesa da líder peronista terá 10 dias úteis para começar a expor sua defesa. Acusada outras vezes por supostos crimes cometidos quando comandava o governo argentino, a vice-presidente conseguiu se salvar em outros processos durante sua carreira política, mas ainda tem outros julgamentos (além do atual) para enfrentar.

Após a leitura do pedido de prisão pelos promotores, em uma sessão transmitida ao vivo pela internet, o atual presidente argentino Alberto Fernández se manifestou em seu perfil das redes sociais nesta segunda (22) com uma nota oficial do governo argentino em que “condena a perseguição judicial e midiática” contra sua vice. “Mais uma vez, transmito meu mais profundo carinho e solidariedade à vice-presidente”, escreveu.





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