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PF flagra presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas com R$ 145 mil em mala

Polícia Federal apura se dinheiro seria usado para compra de voto; deputado foi às redes sociais se defender de denúncias

Publicada em 01/10/22 às 17:49h - 2129 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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Deputado Marcelo Victor (MDB-AL) investigado pela PF  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB), foi flagrado pela Polícia Federal com R$ 145 mil dentro de uma mala, uma lista com supostos nomes de eleitores e material de campanha. A PF investiga se o dinheiro seria usado para comprar votos.

O parlamentar, que é candidato à reeleição, publicou um vídeo nas redes sociais rebatendo a acusação e dizendo que o candidato a deputado federal, Alfredo Gaspar (União Brasil), era responsável por divulgar fake news. "Você, Alfredo Gaspar, é um mentiroso, anda inventando fake news" comentou. Um pouco antes, Gaspar havia comentado também nas redes sociais que Victor havia sido preso. 

Segundo nota da PF, os agentes chegaram até Victor na sexta-feira (30) após uma denúncia. Ele e outros assessores estavam em um hotel em Maceió, na capital alagoana. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso.

Também na noite de sexta, policiais federais no Amazonas apreenderam 38 cheques que, somados, totalizavam R$ 20 mil. Os cheques foram encontrados com um assessor de um candidato ao governo estadual cujo nome não foi divulgado.

Outra ocorrência foi registrada no Paraná, onde quase R$ 340 mil foram apreendidos e duas pessoas foram detidas. No Pará, agentes federais apreenderam R$ 40,7 mil e detiveram dois suspeitos. Em Pernambuco, uma pessoa foi flagrada com R$ 36,4 mil.  Só no Ceará, o reforço da vigilância resultou na apreensão de R$ 704 mil. No Rio Grande do Norte, duas pessoas foram detidas com R$ 10 mil. No Maranhão, com cerca de R$22 mil. No Mato Grosso do Sul, mais R$ 10 mil. No Amapá, um homem e uma mulher, irmã de uma candidata a deputada estadual, foram detidos com R$ 11 mil e santinhos de vários candidatos. De acordo com a PF, a eventual condenação judicial por compra de voto pode resultar em penas de até quatro anos de reclusão, além do pagamento de multas. E, se o envolvimento dos candidatos beneficiados for comprovado, eles podem perder o mandato caso tenham sido eleitos. 

R$ 3 milhões apreendidos pela PF e PRF. 

Segundo o Ministério da Justiça, mais de R$ 3 milhões que seriam usados para financiar crimes eleitorais — como compra de votos, boca de urna, propaganda irregular e transporte ilegal de eleitores — foram apreendidos por agentes das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF). As apreensões dizem respeito ao período entre 16 de agosto, quando começou, oficialmente, o período de propaganda eleitoral, e a última sexta-feira (30). O ministro da Justiça, Anderson Torres, também informou, na manhã deste sábado (1º), que 34 pessoas foram presas por supostas práticas eleitorais proibidas
As abordagens se intensificaram a partir da última segunda-feira (26), quando foi deflagrada a chamada Operação Eleições, que visa a coibir crimes eleitorais e garantir a segurança dos eleitores e a integridade das eleições, que acontecem neste domingo (2). “[Em] vários locais do país que ocorreram essas apreensões. Os principais crimes nesse momento de eleição é o transporte irregular de eleitores, boca de urna e compra de votos. A polícia tem atuado e feito um trabalho de prevenção e repressão a esses crimes”, ressaltou Torres.





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