A cantora sertaneja morreu de maneira trágica no dia 5 de novembro de 2021 quando o jatinho em que estava caiu nas proximidades de Caratinga, em Minas Gerais. Ela faria um show na cidade. Esta foi a primeira morte de Marília que, aos 26 anos, estava no auge de sua carreira.
Agora, no dia 13 de abril, o ser humano mostra que não tem limites e força uma segunda morte da cantora com o vazamento de sua autópsia na internet. Já não bastava o sofrimento que sua família e fãs enfrentaram quando aquele avião caiu, agora também todos são obrigados a sofrer duplamente com os documentos roubados.
Marília, sem nenhuma dúvida, não merecia isso. Nem ela, nem sua mãe, seu filho, seu irmão, nem seus fãs. A cantora, que sempre foi gente boníssima, um farol de genialidade em meio ao marasmo da música sertaneja, merecia descansar em paz.
E o pior de tudo isso é que, infelizmente, nem é a primeira vez que acontece. O também sertanejo Cristiano Araújo, vítima de um acidente de carro em 2015, foi igualmente exposto depois de morto. Em seu caso, não foi a autópsia que vazou, mas sim fotos e vídeos de seu corpo no IML. Chocante, né? Sim, mas parece que tem gente que não pensa assim.
Vazar este tipo de documento ou fotos e vídeos de pessoas mortas é uma das piores coisas que alguém pode fazer. É uma falta de respeito, ou melhor, de humanidade que é até difícil de mencionar. E seguir compartilhando esse material é igualmente criminoso. Mas, infelizmente, esta prática tem sido comum nesta época de redes sociais, whatsapps, telegrams, deep webs entre outras plataformas.
Nem Marília, nem Cristiano e nenhuma outra pessoa, famosa ou anônima, merece isso. Obviamente que a família da cantora e a equipe que trabalhava com ela estão implorando para que não se compartilhe o documento sobre a morte da cantora. A polícia investiga o caso. Que o responsável seja punido.
E, por favor, não compartilhe você também o material que foi vazado. Compartilhe uma foto de Marília, um vídeo cantando, uma música. Isso é o que ela merece.