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Lula visitou 12 países em seis meses de governo, e neste mês ainda tem três viagens ao exterior

Interessante como a imprensa corrupta, agora esqueceu de vigiar os cartões corporativos?

Publicada em 03/07/23 às 01:21h - 3103 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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Antes de completar seis meses de gestão, o governo Lula 3 já possuía o recorde de viagens entre os mandatários anteriores  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)
O governo Lula já gastou mais de 24 milhões de reais em viagens internacionais. As informações foram obtidas por VEJA via Lei de Acesso à Informação (LAI). Os valores  foram convertidos para a moeda nacional, com base na cotação atual do dólar, que é de 5,06. 

As despesas englobam as viagens feitas por Lula e sua comitiva para os seguintes países: Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China, Emirados Árabes, Portugal, Espanha e, finalmente, Reino Unido. Os deslocamentos ocorreram entre janeiro e maio deste ano. 
A viagem presidencial na qual houve a maior contratação de serviços foi a visita à China, entre os dias 11 e 15 de abril deste ano. Além de despesas com a compra de equipamentos de áudio (29.600 reais), houve ainda gastos com a contratação de bufê para um coquetel (145.000 reais) e para a aquisição de uma impressora portátil. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou 12 países nos primeiros seis meses do seu terceiro mandato na Presidência da República. Em 180 dias de gestão, o petista passou 31 dias fora do Brasil em sete viagens diferentes, incluindo passagens pelo Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Estados Unidos, China e Japão. E a expectativa é que o número de viagens aumente. Isso porque, no mês de julho, Lula tem compromissos marcados na Argentina, para onde viaja na segunda-feira, 3, para na participação na 62ª Cúpula do Mercosul e Países Associados. Em seguida, o chefe do Executivo deve viajar para a Colômbia para um fórum de debates científicos sobre a Amazônia. Ainda no mês de julho, o mandatário fará uma viagem a Bélgica, onde deve acontecer a cúpula conjunta em Bruxelas, com a presença da União Europeia e da Comunidade dos Estados da América Latina e do Caribe (Celac).

Antes de completar seis meses de gestão, o governo Lula 3 já possuía o recorde de viagens entre os últimos mandatários, incluindo o próprio Lula, se comparadas a primeira gestão do petista, de 2003. Dados de um levantamento feito pelo site da Jovem Pan mostram que em apenas cinco meses, o presidente já tinha dado quase duas voltas ao mundo, e as viagens já representam 20 dias fora do território brasileiro e mais de 80 mil quilômetros percorridos. Na comparação mais atual, nos governos anteriores, durante os primeiros 180 dias de gestão, Jair Bolsonaro (PL) esteve em 7 países em seis meses; Michel Temer (MDB), também em 7 países; e Dilma Rousseff (PT), em 6 países nos primeiros 180 dias do primeiro mandato e 7 países no início do segundo mandato.

Presidentes que mais viajaram nos primeiros 180 dias de gestão:

  • Lula (2023): 12 países
  • Jair Bolsonaro: 7 países
  • Michel Temer: 7 países
  • Dilma Rousseff (2015): 7 países
  • Dilma Rousseff (2011): 6 países

Embora não seja novidade, as idas e vindas de Lula chamam atenção de internautas e políticos. Enquanto alguns questionam os valores empenhados, como o gasto de R$ 1,3 milhão para viagem à coroação do Rei Charles III, no Reino Unido, outros apontam para a falta de zelo com a política local – e as promessas de campanha ainda não cumpridas. Entre os seguidores do presidente, os compromissos fora do território brasileiro também são motivos de questionamentos e cobranças. “Lula, quando você vai visitar o Brasil?”, perguntou, ironicamente, um perfil. É fato que as viagens de Luiz Inácio ao exterior não são a passeio. O fortalecimento das relações diplomáticas, bem como da melhora na imagem do Brasil no exterior, estão entre as prioridades do governo Lula 3. Contudo, mesmo entre os apoiadores, há quem entenda que o presidente deveria focar suas atenções para a política brasileira, especialmente depois das derrotas do Planalto no Congresso Nacional, como a aprovação do Marco Temporal das Terras Indígenas e a pressão na MP dos Ministérios, e na véspera da votação da reforma tributária.




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