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A justiça e as injustiças no Brasil não param

Publicada em 24/07/23 às 15:59h - 2128 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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Marielle Franco  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

A justiça e as injustiças no Brasil não param, será que a culpa é de quem? Vemos claramente que em alguns casos agentes da “justiça” brasileira não desistem e querem de todas as formas possíveis resolver e chegar no acusado ou acusados de um crime, como por exemplo o da Vereadora Marielle Franco, não que deveria ser deixado de lado, mas no entanto outros crimes de também relevância e gravidade são deixados na morosidade do tempo, como por exemplo os crimes de corrupção de muitas pessoas que hoje integram cargos importantes no poder executivo federal, a alegria de integrantes da esquerda brasileira seria ligar de alguma forma o crime de Marielle a aliados da direita no Brasil, e por isso não largam o osso de forma nenhuma, mas crimes como a soltura de André do RAP, que foi solto por autoridades do judiciário entre outros, crimes como os do atual Presidente da República como os supostos crimes de Renan Calheiros que correm a passos largos dentro do STF, a tentativa do então candidato a presidência Bolsonaro, cometido com uma facada que quase tirou-lhe a vida estão no esquecimento do judiciário, porque será? Porque pode chegar a pessoas ligadas no esquema corrupto do Brasil? A quem interessa a não solução de tais crimes?

O que será que está acontecendo com o país, será que somos tão omissos e cumplices ao ponto de fazer de conta que não é conosco, que não nos afeta, o que dizer quando pessoas precisam de socorro em hospitais, precisam de remédios e não conseguem ter acesso, precisam de consultas com especialistas e não conseguem agenda, enfim quando o dinheiro público precisa chegar aos menos favorecidos e não chegam porque, em Brasília a festa com dinheiro público e imensa e todo mundo quer uma fatia para não ter que trabalhar de verdade para seu sustento?

É com o pensamento de que “todos roubam mesmo” que o país está afundando a cada eleição, e pessoas defendem bandidos e culpam inocentes ao bel prazer de torcer para lado A ou B, e assim fazem de conta que nada acontece e que em nome da “Democracia” e da “Liberdade” é preciso agir?

Agir como? Defendendo bandidos que usurpam o poder e o dinheiro público? Agora no Brasil falar a verdade se tornou crime hediondo, a verdade agora é tratada como desinformação, e a mentira como verdade, só porque a imprensa quer continuar mamando nas tetas da máquina pública? Estamos dando milhões de visualização todos os dias para empresas que ajudam o sistema corrupto do país, será que o brasileiro não tem mais espelho em casa? Será que conseguiremos olhar para os filhos e netos e dizer, “Eu estou ajudando a construir um pais digno, honesto e livre para vocês? ”

Devíamos estar pressionando as autoridades para prender os mandates da morte de Marielle sim, mas também devíamos estar cobrando das autoridades solução para todos os outros crimes cometidos ao rigor da Lei, seremos capazes de agir assim?

ENTENDA O CASO 

Um dos acusados de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018, resolveu colaborar com as investigações e detalhou o trajeto feito no dia do crime. Segundo a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro, Élcio Queiroz, preso desde 12 de março de 2019, disse que sua participação no crime só ocorreu a partir do dia da execução.

"Élcio disse que foi acionado para esse 'serviço' no mesmo dia do crime", afirmou o promotor Eduardo Martins.

Guilhermo Catramby, delegado da PF, disse que, na colaboração, Élcio afirmou que recebeu uma mensagem de Ronnie Lessa, o outro acusado das mortes, por volta das 12h, em um aplicativo no qual as mensagens são apagadas depois de lidas.

No caminho para a Lapa, onde a vereadora participava de um evento, Élcio disse aos agentes que Ronnie foi no banco da frente e, chegando lá, mudou para o banco de trás.

Após a execução, os dois seguiram no Cobalt prata em direção à Leopoldina, pegaram a avenida Brasil, a linha Amarela e saíram no Méier. Logo depois, pararam na casa de Denis Lessa, que pegou a bolsa com a arma do crime e chamou um táxi para a dupla.

Segundo o delegado, os investigadores conseguiram com a cooperativa de táxi o trajeto da corrida do Méier até a Barra da Tijuca.

Entretanto, Catramby afirmou que ouviu o irmão de Ronnie Lessa, mas não tem elementos para confirmar que ele participou do crime. “Não temos como precisar se Denis sabia o que havia acontecido ou conhecia o conteúdo da bolsa.”




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