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Lula deixa reforma ministerial para a última semana de agosto e coloca arcabouço em risco

Presidente viaja para a África neste domingo sem definir quais ministérios o PP e o Republicanos vão ocupar no governo; manobra pode atrapalhar votação na Câmara

Publicada em 19/08/23 às 00:21h - 2896 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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Lula negcia com Arthur Lira a entrada do Centrão no governo  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiou mais uma vez a reforma ministerial, para insatisfação do Centrão. De viagem marcada para a África do Sul, onde participará da 15ª Reunião da Cúpula dos Brics, o petista decidiu anunciar as mudanças em sua gestão apenas depois do regresso. A comitiva presidencial embarca no domingo para Joanesburgo, passará também por São Tomé e Príncipe e volta ao Brasil no final da próxima semana. Só então, de acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, oficializará a entrada de PP e Republicanos no governo. A manobra, no entanto, deixa a votação do arcabouço fiscal com prazo limitado. Se o novo conjunto de regras fiscais não for votado até 31 de agosto, o Orçamento do próximo ano terá um corte de aproximadamente R$ 200 bilhões. Arthur Lira já anunciou que a Câmara votará o projeto na terça-feira, 22, mas uma pisada de bola do Planalto pode fazê-lo mudar de ideia.

O governo já definiu que ao menos dois representantes do Centrão entrarão no governo: os deputados federais Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e André Fufuca (PP-MA). Lula alinhou isso com Arthur Lira na última quarta-feira, 16, em reunião que não constava na agenda presidencial. No entanto, ainda falta bater o martelo sobre quais pastas eles vão assumir. A reportagem apurou que o Republicanos deve ficar com Portos e Aeroportos, hoje sob o comando de Márcio França, do PSB. Para o PP, deverá ser criado um novo ministério, da Micro e Pequena Empresa, com atribuições vindas do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Cobiçado pelo Centrão, o Ministério do Desenvolvimento Social, que gere o Bolsa Família, deve continuar sob a batuta do petista Wellington Dias. O PT não abre mão de controlar o benefício social, uma vitrine do governo Lula.




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