O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rebateu as alegações feitas pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho da Silva, que acusou a corte de promover um “julgamento político” das ações e apontou a incompetência da Corte para a análise das ações.

O Desembargador aposentado Sebastião Coelho da Silva disse que os ministros são “as pessoas mais odiadas do país”. “Eu quero dizer, com muita tristeza, que nessas bancadas aqui, nesses dois lados, estão as pessoas mais odiadas desse país. Infelizmente. Quantas fotos tenho com ministros dessa corte? Vossas excelências têm que ter a consciências que vossas excelências são pessoas odiadas desse país. Essa é uma realidade que alguém tem que dizer e vossas excelências têm que saber disso”, afirmou o desembargador aposentado.

Alexandre de Moraes rebateu a afirmação com ironia, dizendo que 8 de janeiro nao se trata de "um domingo no parque, " e que os conservadores são "terraplanistas e negacionistas" palavras de efeito que é utilizada por autoridades para sustentar manchetes de alguns orgãos de imprensa que estão a serviço do atual governo. O ministro Alexandre de Moraes sozinho ja quebrou tamtas regras do processo judicial, que parte da população tem essas atitudes como "ditadura do judiciario" onde Ministros agem de forma monocromatica, quebram regras no processo, acusam, investigam e punem pelo simples prazer de perseguições politicas, sancionadas por uma população omissa e por uma imprensa corrupta.

O julgamento dos chamados réus de 8 de janeiro, que na verdade são réus sim os que se infiltraram para realizar baderna, e acabou respingando em pessoas de bem simplesmente para criar um cenário para a perseguição politica ao governo anterior, deve julgar mais dois ou tres acusados ainda esta semana, para assim gerar manchetes na imprensa e amendrontar brasileiros desinformados que se deixam levar por "narrativas"

O plenário do STF deu início nesta quarta-feira, 13, ao julgamento dos quatro primeiros acusados por participação dos atos de 8 de Janeiro. O desembargador aposentado Sebastião Coelho da Silva, investigado por incitação a atos golpistas, é advogado de defesa do Aécio Lúcio Costa Pereira, acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de invadir o Congresso Nacional e quebrar vidraças, espelhos, portas de vidro, tótens informativos e obras de arte. Ele também seria o responsável por queimar o tapete do Salão Verde da Câmara dos Deputados. Também serão julgados outros três réus: Thiago de Assis Mathar, que foi gravado pelas câmeras do Palácio do Planalto e, em depoimento, disse que foi a Brasília para participar da invasão; Moacir José dos Santos, apontado como um dos que invadiram o Planalto e acusado de ter destruído itens de alto valor que integram o acervo de objetos artísticos e históricos da União, como o relógio trazido ao Brasil por Dom João VI em 1808 e uma tela do artista plástico Di Cavalcanti; e Mateus Lima de Carvalho Lázaro, que foi preso no dia dos atos com um canivete, que pode ter sido usado na depredação de obras de arte. 

Moraes reforçou o termo “golpistas” e falou em trama contra o Estado Democrático de Direito, o governo democraticamente eleito e a própria Corte. “Todas essas pessoas que são odiadas pela maioria da população. Esses extremistas que não gostam do Supremo são a minoria da população e isso ficou demonstrado nas urnas e fica demonstrado nos atos golpistas em que uma minoria praticou e foi repudiado pela população brasileira, que é séria, ordeira e digna”, completou