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Confira as principais noticias sobre a Operação Politica que persegue aliados e familiares de Bolsonaro

A dispensa da direção-adjunta foi publicada na terça; Moretti também tinha cargo de confiança na gestão Bolsonaro

Publicada em 31/01/24 às 11:51h - 2446 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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 (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)
Número dois da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) exonerado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o delegado de carreira da Polícia Federal Alessandro Moretti afirmou nesta quarta-feira (31) que ele, como diretor-geral em exercício, foi o responsável por determinar as apurações internas relacionadas ao uso ilegal do sistema da agência para monitorar autoridades e políticos. "Grande parte do material que instrui o inquérito da PF é fruto da apuração conduzida com total independência na Abin", declarou. 
A dispensa do cargo de diretor-adjunto da instituição foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na terça-feira (30). O movimento ocorre depois de um novo desdobramento da Operação Última Milha, a Operação Vigilância Aproximada, que investiga um suposto esquema de espionagem ilegal envolvendo, entre outras pessoas, o ex-diretor-geral da agência Alexandre Ramagem e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro.

"Todo o material probatório coletado e produzido pela Abin foi compartilhado com a Polícia Federal, que também teve atendidas todas suas solicitações à agência", reforçou o delegado.

Moretti foi diretor de Informação e Inovação da Abin a gestão de Jair Bolsonaro. No entanto, durante a troca de governo, foi promovido para ser o braço direito do diretor-geral da agência Luiz Fernando Corrêa, uma decisão do próprio novo comandante. Ao contrário de Moretti, Corrêa permanece na liderança da Abin. 

No comunicado após a exoneração, Moretti agradeceu a confiança de Corrêa e a oportunidade de trabalhar por 33 anos na Abin. Ele também citou a transição da agência, que deixou de ser subordinada ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e passou a integrar a estrutura da Casa Civil. "Diversas medidas foram adotadas e muitas outras estão sendo implementadas pela atual gestão para a modernização da gestão da Agência, o que garantiu, inclusive, a citada apuração ampla e independente."

A operação

A Polícia Federal realizou nessa segunda (29) uma operação para investigar o monitoramento ilegal realizado pela Abin durante o governo Bolsonaro. O principal alvo foi o filho do ex-presidente e vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro.

Nove endereços, incluindo a casa e o gabinete do parlamentar na Câmara Municipal, foram alvos das buscas e apreensões. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Na última quinta (25), o deputado federal e ex-diretor-geral da agência Alexandre Ramagem (PL-RJ) também foi alvo de busca e apreensão. O gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados foi um dos endereços visitados pelos agentes.

Os agentes apreenderam celulares e notebooks no apartamento funcional de Ramagem. A reportagem apurou que um notebook e um celular ainda pertencem à Abin. Os indícios são de que o deputado continuou recebendo informações de dentro da agência mesmo após deixar o comando do órgão.

Relembre o caso

Em 2023, a PF descobriu indícios do uso de ferramentas de espionagem ilegal, como a First Mile, por servidores da Abin — entre elas, um programa de invasão de computadores que permitia acesso a todo o conteúdo privado dos alvos. Os softwares foram encontrados nos equipamentos apreendidos durante as buscas.

A suspeita é de que os investigados usavam técnicas que só são permitidas mediante prévia autorização judicial.

Na época, a PF também cumpriu 25 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em São Paulo, em Santa Catarina, no Paraná e em Goiás. Os agentes encontraram US$ 171 mil em espécie na casa de um dos suspeitos, em Brasília. 

Depois de não responder a convite para depor sobre espionagem ilegal, Ramagem será intimado


Ex-diretor-geral da Abin é investigado por suposto esquema que mirava adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro


O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e principal alvo da Operação Última Milha, que investiga um suposto esquema de espionagem ilegal que usava a estrutura da instituição, deve ser intimado a depor na Polícia Federal. A informação foi repassada à reportagem por fontes da corporação.

Ramagem foi "convidado" a depor no dia da operação que teve ele como alvo, mas não compareceu para depor. Quando for intimado — ainda sem data prevista — ele terá 3 dias para prestar depoimento. 

De acordo com pessoas ouvidas na cooperação, a ideia é deixar para intimar os suspeitos quando o inquérito já estiver mais adiantado e existirem mais indícios e provas colhidas.

A operação


Na última quinta-feira (25), Ramagem foi alvo de buscas e apreensões em endereços ligados a ele na Operação Última Milha. Na ocasião, os agentes estiveram, por exemplo, no gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados e no aparamento funcional, ambos em Brasília.

A suspeita é de uso irregular de um sistema da Abin para monitorar autoridades brasileiras, jornalistas e advogados, esquema que começou a ser investigado em 2023. De acordo com a apuração, o programa First Mile permitia o monitoramento de milhares de pessoas — e teriam sido feitos 60 mil acessos a ele em dois anos e meio.

Segundo a PF, para acionar o sistema de geolocalização e ter acesso às informações das pessoas, bastava digitar o número do celular. A aplicação também criava históricos de deslocamento e alertas em tempo real da movimentação dos aparelhos cadastrados.

Entre os monitorados ilegalmente, estariam os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Morais, além de Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara dos Deputados.

Valdemar defende família Bolsonaro e alega haver 'perseguições implacáveis'


Ex-presidente e os filhos são alvos de diferentes inquéritos abertos pela Polícia Federal; 'sairão vencedores', diz presidente do PL


Em meio a investigações mirando o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, defendeu a família do ex-presidente em pronunciamento nesta terça-feira (30). Segundo Costa Neto, há "perseguições implacáveis" praticadas contra o núcleo. "O Flávio, o Carlos, o Eduardo e o capitão sairão vencedores desse entusiasmo injusto e cego que distorce, machuca, contamina e erra", afirmou. 


O vereador Carlos Bolsonaro foi alvo da operação da Polícia Federal deflagrada na segunda-feira (29) para investigar o monitoramento ilegal realizado pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo Bolsonaro. A casa, o gabinete do parlamentar na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e a residência da família em Angra dos Reis foram alvos das buscas e apreensões. 

Nesta terça (30), Carlos foi até a PF prestar depoimento, mas referente a outra apuração. Trata-se de um inquérito motivado por uma postagem feita pelo vereador e considerada ofensiva pela corporação. 

A PF intimou o assessor e advogado de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, a prestar esclarecimentos no inquérito que investiga se o ex-presidente importunou uma baleia jubarte durante um passeio no litoral paulista.

Bolsonaro também é alvo de investigações sobre divulgação de notícias falsas sobre a vacina contra Covid-19, vazamento de dados sigilosos da PF, ataques às urnas e milícias digitais, suposta interferência na PF, autores intelectuais dos atos de 8 de janeiro e joias milionárias sauditas.

Ex-ministro de Bolsonaro, general Heleno é intimado a depor sobre espionagem ilegal

Durante o governo anterior, militar chefiou o Gabinete de Segurança Institucional, que tinha Abin sob a estrutura


O general Augusto Heleno foi intimado a depor na Polícia Federal sobre o suposto esquema de espionagem ilegal usando a estrutura da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), revelaram à RECORD fontes na corporação. A oitiva está marcada para 6 de fevereiro. Heleno é ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, função que exerceu durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

As operações Última Milha e Vigilância Aproximada, da Polícia Federal, investigam o suposto uso ilegal da estrutura da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para espionagem ilegal de adversários políticos da família Bolsonaro. Na mira dos agentes, entre outras pessoas, estão o ex-diretor-geral da agência Alexandre Ramagem e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro. 

A suspeita é de monitoramento ilegal de autoridades brasileiras, jornalistas e advogados, esquema que começou a ser investigado em 2023. Entre os monitorados ilegalmente, estariam os ministros do STF Gilmar Mendes e Alexandre de Morais, além de Rodrigo Maia, ex-presidente da Câmara dos Deputados.

A operação da PF, que também mirou o militar do Exército Giancarlo Rodrigues, cedido à Abin durante o governo Bolsonaro, apura os destinatários das informações obtidas a partir do suposto esquema de monitoramento ilegal com sistemas da agência. Um computador que pertence à Abin foi apreendido durante a operação da Polícia Federal no endereço de Rodrigues. A esposa dele, que não é alvo da operação, é servidora da Abin em Salvador.

Segundo a PF, a nova operação avançou na apuração justamente desse núcleo político do suposto esquema, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente.







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