Comparado ao mesmo período do ano anterior, o número de casos prováveis quadruplicou - foram 128.842 em 2023. Minas Gerais lidera a estatística, com 171,7 mil casos registrados, seguido por São Paulo, com 83,6 mil, Distrito Federal, com 64,4 mil, e Paraná, com 55,5 mil. Roraima, Maranhão e Alagoas apresentam menos casos, com 93, 261 e 290 registros, respectivamente.
Em relação ao percentual de incidência, o Distrito Federal tem 2.286,2 casos por 100 mil habitantes e lidera a estatística. Em seguida aparecem Minas Gerais (836,3 casos por 100 mil habitantes), Acre (582,2) e Paraná (485,3). Roraima (14,6/100 mil), Sergipe (17,8) e Piauí (18,9) têm os menores índices, segundo o relatório.
A maior parte dos registros é de mulheres, representando 55% do total, enquanto os homens correspondem a 45%.
O Ministério da Saúde iniciou neste mês a distribuição de vacinas contra a dengue para municípios que atendem aos critérios definidos em conjunto com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).
A vacinação começou com crianças de 10 a 11 anos e será progressivamente estendida conforme novos lotes sejam entregues pelo laboratório fabricante. Na primeira fase, 521 municípios brasileiros foram selecionados para a imunição, via SUS (Sistema Único de Saúde).
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu recomendações sobre o uso de repelentes no último domingo (11), destacando a importância de entender o modo de uso e a eficácia do produto, especialmente contra o Aedes aegypti.
O uso em crianças requer atenção especial, com restrições de uso para menores de 2 anos e concentrações limitadas para crianças de 2 a 12 anos. A Anvisa também enfatiza a importância de repelentes aprovados pela agência e alerta sobre produtos sem comprovação científica de eficácia, como os à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, que não são recomendados.
Neste momento crítico, é fundamental que cada cidadão faça a sua parte para combater a dengue, informam os órgãos de controle. A eliminação dos focos de reprodução do mosquito e a busca por cuidados médicos ao primeiro sinal da doença são medidas simples, mas que fazem toda a diferença na proteção da comunidade.
Veja abaixo os principais sintomas da doença: