O presidente Lula (PT) está ansioso e, em alguns momentos, demonstra estar até triste com as condições adversas que enfrenta hoje para governar o Brasil.
TRILHA TORTUOSA
Auxiliares e ministros que despacham com frequência com Lula dizem que os momentos em que ele deixa transparecer maior decepção são aqueles em que percebe as diversas limitações que tem para fazer valer a sua vontade e que são maiores do que as que existiam em seus dois mandatos anteriores
VELHOS TEMPOS
Entre 2003 e 2010, o petista governou com aliados de primeira hora no comando do Parlamento, tinha ascendência sobre o Banco Central, que ainda não era independente
NA SAUDADE
Nem mesmo a escolha do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido um passeio, como foi em governos anteriores.
O nome preferido de Lula para a vaga aberta por Ricardo Lewandowski no STF é o de seu advogado, Cristiano Zanin. Há complicações, no entanto, no Senado, que precisa aprovar a indicação. Diversos parlamentares têm outros candidatos para o mesmo posto, e ameaçam travar o processo de escolha.
O PARADOXO
Lula estaria, de acordo com assessores próximos, vivendo um paradoxo: se elegeu com ambições maiores do que as que tinha em eleições anteriores e determinado a, desta vez, não fazer tantas concessões como as que teve que fazer anteriormente para governar.
O PARADOXO 2
Porém, ele tem hoje muito menos poder.
SÓ RISOS
As aflições de trabalho contrastam com seu momento pessoal, de felicidade em que, como diz, está cada vez mais apaixonado pela mulher, Rosângela da Silva, a Janja