Nos corredores da oposição, um novo alvo surgiu para críticas ácidas: Janja da Silva, a esposa do presidente Lula (PT). As polêmicas surgiram após o ministro Paulo Pimenta (Secom) afirmar que a viagem de Janja ao Rio Grande do Sul tinha como objetivo "anunciar medidas", um comentário que gerou dúvidas sobre o verdadeiro papel da primeira-dama na condução da agenda presidencial.
O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) não perdeu tempo e apresentou uma solicitação de investigação à Procuradoria-Geral da República, alegando que a visita de Janja às áreas atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul poderia configurar uma "usurpação de função pública". Além disso, o deputado mirou os gastos das viagens da primeira-dama, pedindo ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma análise minuciosa.
Buscando obter o mesmo destaque que sua "antecessora" Michelle Bolsonaro tinha, Janja circulou pelas cidades afetadas pelas enchentes e se encontrou com o governador Eduardo Leite (PSDB) no Vale do Taquari. A oposição afia suas críticas, lançando dúvidas sobre as ações da primeira-dama. A polêmica está servida, e as perguntas sobre o papel de Janja no governo Lula se multiplicam.