"Estamos arrasados em compartilhar a triste notícia de que Tori Bowie faleceu. Perdemos uma cliente, querida amiga, filha e irmã. Tori era uma campeã, um farol de luz que brilhava tanto! Estamos verdadeiramente com o coração partido, e nossas orações estão com a família, os amigos e todos os que a amavam", informou a Icon Manegement em nota nas redes sociais.
Além do ouro conquistado no Rio, Tori faturou uma medalha de bronze, nos 200 m rasos, e uma de prata, nos 100 m rasos, naquela edição dos Jogos Olímpicos. O lugar mais alto do pódio foi vencido no revezamento 4x100 m, e a atleta liderou a equipe americana.
O ápice da carreira de Tori Bowie foi no ano seguinte, em 2017, quando a atleta foi campeã mundial dos 100 m rasos e do revezamento 4x100 m.
Pelas redes sociais, a World Athletics (Federação Internacional de Atletismo) fez uma linda homenagem a Tori. Outra homenagem veio da jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, campeã olímpica e uma das principais rivais da americana. "Isso partiu meu coração. Descanse em paz, Tori", escreveu.
Nascida no Mississipi, nos Estados Unidos, Tori Bowie despontou como promessa do salto em distância em provas universitárias. Em 2014, a atleta passou a competir em provas de velocidade e se mostrou um talento único. A primeira medalha em Mundiais veio no ano seguinte, com um bronze nos 100 m rasos.
A velocista ficou de fora da seletiva dos Estados Unidos para os Jogos Olímpicos de Tóquio, disputados em 2021, e a última competição oficial de que a atleta participou foi em junho de 2022.