A etapa inicial foi de domínio completo dos visitantes. Além de ter mais posse de bola, o São Paulo foi eficaz já em sua primeira tentativa. Aos 14 minutos, Rafinha recebeu na linha de fundo de Wellington Rato e deu toque preciso para Michel Araújo. Dentro da área, o meio-campista uruguaio teve calma para dominar e estufar as redes. A partir daí, o Tricolor continuou dominando e chegou a ampliar com Calleri. Após cruzamento da direita, o centroavante finalizou duas vezes para marcar. Para a revolta dos são-paulinos, entretanto, o árbitro marcou falta do argentino em Fagner antes da jogada. Já nos acréscimos, o Tricolor voltou a ficar na bronca com Bruno Arleu de Araújo. Aos 47 minutos, o juiz marcou pênalti para o Corinthians em disputa entre Wesley e Rafinha. Na batida, Róger Guedes converteu e deixou tudo igual.
No retorno do intervalo, o São Paulo continuou com mais posse de bola e controlando as ações, mas não conseguiu incomodar o goleiro Cássio. Reativo, o Alvinegro esperava lances de contra-ataque para tentar incomodar o rival. Aos 17 minutos, o ritmo da partida foi quebrado com cânticos homofóbicos proferidos por torcedores corintianos. O árbitro interrompeu o jogo e uma mensagem contra o preconceito foi exibida no telão do estádio. Ainda assim, os alvinegros continuaram cantando: “Dessas bichas, teremos que ganhar”. Com a bola rolando, os visitantes voltaram a balançar as redes aos 32 minutos, mas um impedimento foi marcado pelo atacante Juan. No fim, os são-paulinos até insistiram, mas viram a defesa do Alvinegro prevalecer a o tabu continuar em Itaquera.