A demissão do preparador físico era questão de tempo por conta do mal-estar gerado no ambiente da equipe. O elenco adotou postura firme de apoio a Pedro e decidiu que não treinaria até a saída do argentino. Pelas redes sociais, o atacante lamentou o ocorrido e aproveitou para reclamar dos poucos minutos que tem tido em campo.
"Covardemente, sem motivo e inexplicavelmente, fui agredido, com um soco no rosto, por Pablo Fernández, membro da comissão técnica do Sampaoli. A covardia física se sobrepôs diante da covardia psicológica que tenho sofrido nas últimas semanas. Alguém que se acha no direito de agredir o outro não merece respeito de ninguém. Já passei por muitas provações aqui no Flamengo, mas nada se compara com a covardia sofrida hoje", escreveu o camisa 9, que perdeu espaço nas últimas partidas.
O caso deve gerar mudanças no dia a dia do Flamengo. Isso porque o também preparador físico Marcos Fernández, filho de Pablo, faz parte da comissão técnica de Jorge Sampaoli, mas segue com situação indefinida. O treinador, inclusive, terá uma reunião com a diretoria rubro-negra ainda neste domingo para definir seu futuro na Gávea.
Pablo Fernández já havia protagonizado um caso de agressão quando trabalhava com Sampaoli na França, no Olympique de Marselha. O preparador foi suspenso por tempo indeterminado do Campeonato Francês por ter agredido com um soco um torcedor do Nice que havia invadido o campo em meio a uma confusão generalizada.
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