Parou de chover? É hora de redobrar a atenção, verificando se não há nada que possa acumular água e servir de criadouro do mosquito Aedes aegypti nos imóveis. Boletim de Arboviroses desta sexta-feira (22) aponta que Jundiaí está com 2.187 casos de dengue confirmados. No País, já são mais de 2 milhões de ocorrências prováveis e 682 mortes.
“Sabemos que, se o mosquito não nascer, não temos casos. A prevenção é fundamental para evitarmos a doença. Quem olha o quintal uma vez por semana precisa aumentar as vistorias, principalmente quando chove. Quem não faz isso, precisa começar a fazer. Basta um brinquedo esquecido, um lixo descartado de maneira inadequada para termos um foco de mosquito bem próximo de nós. É necessário também retirar os pratos dos vasos, que ainda são os criadouros mais encontrados”, ressalta o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.
A gerente da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), biomédica Ana Lúcia de Castro Silva, lembra que o ciclo do Aedes é dividido em quatro etapas: ovo, larva, pupa e mosquito adulto. “A fêmea deposita os ovos na parede do recipiente, que em contato com a água libera a larva e, em seguida, a pupa. Em sete dias, uma nova geração de mosquito está apta a transmitir as arboviroses”, frisa.
Do total de ocorrências do Município, 1.915 são autóctones, 147 importadas e 125 estão em investigação para determinação de local de transmissão. 2.952 exames estão no aguardo de resultados.
Em toda a cidade, ações para o combate e a prevenção estão ocorrendo, inclusive aos finais de semana. Neste sábado (23), equipes da VISAM e Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) concluem trabalho casa a casa de orientação e busca de criadouros na Vila Rami e no Jardim do Lago.
Os principais sintomas da dengue são: febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, manchas na pele, dor nos olhos, fraqueza e vômito. Já os sinais de alarme que indicam uma evolução potencialmente mais grave são: dor abdominal intensa; náuseas; vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
Desde dezembro, a Prefeitura, a partir da Sala de Situação da Saúde, composta por técnicos de diversas Unidades de Gestão, monitora diariamente o cenário para a adoção de medidas antecipadas e de forma transparente.
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