Jundiaí tem 13 obras paralisadas na área de saúde, educação e esgoto, de acordo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP). As informações estão em um levantado do órgão, divulgado na segunda-feira (4).
Entre as 13 listadas, duas estão atrasadas e o valor somado do contrato inicial ultrapassam os R$ 33 milhões. E no total, oito pertencem a prefeitura, quatro são da DAE e uma da Escola Superior de Educação Física de Jundiaí (Esef).
Das obras responsáveis pela prefeitura, a construção da UPA Vila Progresso tem a paralisação com mais tempo. Está parada desde 2019 com valor inicial de contrato de R$ 5,9 milhões e pago R$ 1,6 milhões até o momento.
Também entram na lista a reforma da EMEB Abighail Alves Fêu Borin, no bairro Eloy Chaves, reforma da Clínica da Família no Novo Horizonte, construção de Inspetoria e Canil da Guarda Municipal, obra de recuperação e adaptação de edificação para instalação de PA e clinica da Família na Ponte São João, reforma do ambulatório de moléstia infectocontagiosas – AMI, pavimentação e drenagem do prolongamento da Av. Dr. Wady Badra e infraestrutura cicloviária da Avenida Luiz Latorre com extensão de três quilômetros. A data de paralisação vai de 2020 até este ano.
Já a DAE é apontada na lista com obras de execução de projetos executivos para implantação de rede coletora de esgoto, execução de obra para construção de reservatório de água na ETA-Anhangabaú, execução de obras de extensão de rede coletora de esgoto para o Loteamento Bosques de Corrupira e execução de obras e remanejamento de adutora, rede de abastecimento de água, rede coletora de esgoto para o Jardim Tamoio, Balsan e Baixada do Paraná.
A Esef tem a obra com mais tempo de paralisação desde 2009, de acordo com o TCE-SP. O valor de contrato inicial era de R$ 1,8 milhões e foi pago R$ 725 mil, para uma obra de um prédio de três andares com salas de aula, multiuso e quadra poliesportiva.
Por fim, sobre a execução de projetos executivos para implantação de rede coletora de esgoto visando atender o lote 1, 2, 3, 4 e 5, trata-se de um estudo realizado pela DAE com o objetivo de avaliar quais são as obras necessárias para levar o esgotamento sanitário a toda a cidade – atualmente, 98,23% de Jundiaí já possui redes de esgoto e 99,07% contam com redes de água. O contrato ainda está em andamento e deve ser concluído até o final de 2022.
A Prefeitura de Jundiaí não se manifestou sobre as obras de sua responsabilidade até a publicação da reportagem.