Uma moradora de rua, de 35 anos, deve ser encaminhada à Casa Sol (abrigo para mulheres vítimas de violência), após solicitação de medida protetiva de urgência contra o namorado, também em situação de rua, acusado por ela de agressão e ameaças de morte, em Jundiaí. O caso aconteceu neste fim de semana.
De acordo com a vítima, o relacionamento com o namorado já dura um ano e, durante todo este tempo, ela foi agredida por ele diversas vezes, situação que têm se tornado cada vez mais constante. Após mais uma seção de pancadas, ela foi até o SOS Casa de Passagem (que oferece abrigo a moradores de rua) para pedir ajuda, com medo de que ele voltasse a agredi-la e, possivelmente, até mesmo mata-la.
Com medo, ela solicitou medida protetiva de urgência. Além de providenciar a medida de segurança para ela, o delegado Adalberto Ceolin também requisitou que ela fosse abrigada na Casa Sol, uma vez que no SOS o acesso é livre, e ela não estaria segura, além de que, veio de Pernambuco e não tem a quem pedir abrigo em Jundiaí ou região.
Segundo a Lei Maria da Penha, havendo risco à mulher, uma medida protetiva é imediatamente expedida. O Poder Judiciário tem até 24 horas para ser comunicado sobre o pedido e mais 24 horas para decidir sobre a expedição, se será mantida ou revogada. A medida protetiva funciona como um sinal amarelo para agressores. Caso voltem a se aproximar da vítima, vão presos.