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Moradora de rua é agredida, pede proteção, e deve ir para a Casa Sol, em Jundiaí

A mulher, que tem 37 anos, disse que o namorado, além de agredi-la constantemente, também faz ameaças de morte

Publicada em 29/08/22 às 17:40h - 3143 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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A Guarda foi até o SOS, onde a mulher estava pedindo ajuda, e a levou para o Plantão Policial  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

Uma moradora de rua, de 35 anos, deve ser encaminhada à Casa Sol (abrigo para mulheres vítimas de violência), após solicitação de medida protetiva de urgência contra o namorado, também em situação de rua, acusado por ela de agressão e ameaças de morte, em Jundiaí. O caso aconteceu neste fim de semana.

De acordo com a vítima, o relacionamento com o namorado já dura um ano e, durante todo este tempo, ela foi agredida por ele diversas vezes, situação que têm se tornado cada vez mais constante. Após mais uma seção de pancadas, ela foi até o SOS Casa de Passagem (que oferece abrigo a moradores de rua) para pedir ajuda, com medo de que ele voltasse a agredi-la e, possivelmente, até mesmo mata-la.

Os seguranças do SOS acionaram guardas municipais, que a encaminharam a Plantão Policial.
Na delegacia ela apresentou hematomas pelo corpo, que afirma serem resultado das agressões que havia sofrido durante a madrugada.

Com medo, ela solicitou medida protetiva de urgência. Além de providenciar a medida de segurança para ela, o delegado Adalberto Ceolin também requisitou que ela fosse abrigada na Casa Sol, uma vez que no SOS o acesso é livre, e ela não estaria segura, além de que, veio de Pernambuco e não tem a quem pedir abrigo em Jundiaí ou região.

A CASA SOL
A Casa Sol de Jundiaí já acolheu 11 mulheres neste ano, vítimas de violência doméstica e que não tinham onde se abrigarem para ficarem seguras contra seus agressores. A Casa fica em endereço sigiloso. As portas de entrada para o acolhimento podem ser a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) ou o Plantão Policial, a rede de serviços vinculados à Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social ou também o sistema de garantia de direitos, da qual fazem parte a Guarda Municipal, o Ministério Público, a Defensoria e o Poder Judiciário. Mulheres e familiares podem ser abrigados, por período de até 90 dias, com possibilidade de prorrogação conforme avaliação.

AUMENTO DE PEDIDOS
O número de medidas protetivas expedidas em Jundiaí aumentou nos últimos anos. Em 2020, foram 169 no primeiro semestre, e, em 2021, 196 ocorrências, no mesmo período. Já neste ano, o primeiro semestre teve 327 medidas protetivas expedidas, aumento de 66,8% em relação ao ano passado.

Segundo a Lei Maria da Penha, havendo risco à mulher, uma medida protetiva é imediatamente expedida. O Poder Judiciário tem até 24 horas para ser comunicado sobre o pedido e mais 24 horas para decidir sobre a expedição, se será mantida ou revogada. A medida protetiva funciona como um sinal amarelo para agressores. Caso voltem a se aproximar da vítima, vão presos.




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