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Mulher denuncia comerciante em Jundiaí por chamar seu filho, de 5 anos, de \\\'macaco\\\'

Esta foi a segunda denúncia feita no Plantão Policial de Jundiaí, nesta semana, período de discussões sobre o combate ao racismo, em alusão ao Dia da Consciência Negra

Publicada em 22/11/22 às 08:03h - 3412 visualizações

por JJ


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O caso foi registrado no Plantão Policial e será encaminhado ao 3º DP para ser investigado  (Foto: JJ)

Policiais do 3º DP de Jundiaí vão investigar um possível caso de racismo sofrido por uma criança de 5 anos, ocorrido em um estabelecimento comercial no Jardim Shangai, em Jundiaí, no fim da tarde deste domingo (20) - coincidentemente, Dia da Consciência Negra. De acordo com a denúncia, feita pela mãe do menino (de 41 anos), no Plantão Policial, o proprietário do comércio chamou seu filho de 'macaco'.

De acordo com informações do Boletim de Ocorrência, a vítima estava com sua família no estabelecimento comercial, quando, por razões ainda a serem investigadas, o proprietário passou a chamá-la de macaco, na frente de várias pessoas. Estas mesmas pessoas, de acordo com a mãe da criança, ao presenciarem a situação, debocharam do menino por ele ter sido chamado de macaco.

Ainda segundo ela, no local existem câmeras de monitoramento, que registraram toda a situação.

SEGUNDO CASO

Este é o segundo caso de racismo registrado no Plantão Policial de Jundiaí em apenas uma semana, justamente num período de realizações de eventos em alusão ao Dia da Consciência Negra, em combate ao racismo. No último dia 13, uma auxiliar de limpeza, de 55 anos, procurou a Polícia Civil para denunciar uma hóspede do hotel em que ela trabalha, na zona Oeste da cidade, por tê-la chamado de 'neguinha' e a tratado com indiferença.

A vítima esteve no Plantão Policial informando que estava em horário de serviço, fazendo limpeza na área da piscina, onde havia alguns hóspedes usando a área de lazer. Porém, como havia muita sujeira e líquido espalhados pelo chão, ao lado da churrasqueira, colocando em risco a integridade física das pessoas, que poderiam escorregar, ela solicitou que os hospedes retirassem pertences do local, inclusive de cima da bancada, para que ela pudesse limpar.

Ainda de acordo com seu depoimento, uma mulher (de 54 anos), num primeiro momento, tratou seu pedido em tom de brincadeira, dizendo que não iria recolher os pertences. Pouco depois, porém, voltou atrás e disse que iria retirar seus objetos e, "em tom de deboche e sarcasmo", afirmou que não os colocaria no local novamente. Em seguida, esta mesma mulher se dirigiu à vítima dizendo, com separação de sílaba, a palavra: "ne-gui-nha". Após isso, teria tentado minimizar a situação, alegando: "tô te zoando".

A vítima concluiu seu trabalho e relatou a situação à sua supervisora, que acionou a Polícia Militar. PMs foram ao local e questionaram a suspeita, que alegou que falou em tom de brincadeira, justificando que esta é uma forma de falar em sua cidade na baixada santista - ela foi qualificada pelos PMs para registro de ocorrência interna. A vítima, por sua vez, resolveu procurar também a delegacia.

O caso ficou a cargo do 2º DP.

Por Fábio Estevam




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