O Exército israelense confirmou nesta terça-feira (26) que eliminou matou Marwan Issa, o número 2 do braço armado do movimento islamista palestino Hamas, em um bombardeio na Faixa de Gaza. “Issa foi eliminado em um bombardeio há duas semanas”, indicou o porta-voz do Exército, Daniel Hagari, confirmando uma informação já difundida pela Casa Branca na semana passada. O dirigente islamista foi “um dos organizadores do massacre de 7 de outubro”, cometido por milicianos no sul de Israel, e foi “eliminado em um bombardeio complexo e preciso efetuado pela aeronáutica, com base em informações do Exército e do Shin Beth”, o serviço de inteligência interna de Israel, segundo Hagari.
O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, havia dado essa informação em 18 de março. Em 11 de março, o Exército israelense afirmou que Issa foi o alvo de um ataque aéreo contra um complexo subterrâneo no centro da Faixa de Gaza. Issa era o colaborador adjunto de Mohamed Deif, líder do braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al Qassam, indicou Hagari à época.
Nesta terça, ao menos 12 pessoas morreram, incluíndo crianças, após um bombardeio israelense. Segundo o Hamas, as vítimas estavam s em uma barraca de campanha que abrigava uma família de deslocados em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. O bombardeio atingiu a tenda da família Al Madhun, no oeste da cidade de Khan Yunis, onde muitos habitantes do norte de Gaza tiveram que se deslocar devido aos combates. A área de Al Mawasi, na costa, abriga milhares de tendas improvisadas, com muitas pessoas que fugiram da zona do hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza, onde há combates desde 18 de março.
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