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Mortes por asfixia, desidratação e tiros são dramas que se repetem na fronteira entre EUA e México

Morte de 50 em caminhão no Texas marca recorde de imigrantes sem documentos nos EUA

Publicada em 28/06/22 às 19:41h - 693 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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 (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

A morte de ao menos 50 pessoas asfixiadas em um caminhão na cidade texana de San Antônio é um retrato dos riscos que vêm com o recorde de pessoas sem documentos que tentam cruzar a fronteira dos Estados Unidos com o México. Está, contudo, longe de ser um incidente isolado: afogamentos, desidratação, asfixia, tiros são comuns à perigosa jornada e custaram a vida de milhares de pessoas nos últimos anos.

Desde 2014, segundo dados da Organização Internacional das Migrações (OIM), o braço da Organização das Nações Unidas responsável pelo tema, cerca de 6,4 mil pessoas morreram ou desapareceram no trajeto até os EUA — mais de 1,2 mil delas no ano passado. Até 22 de junho deste ano, os mortos e desaparecidos na jornada já eram 493, incluindo 46 menores de idade.

Segundo a organização, a principal causa de morte é o afogamento: 1.750 mortes desde 2014, a maior parte deles no rio Grande (chamado de rio Bravo pelos mexicanos), a fronteira natural entre os territórios mexicano e americano. A falta de água, comida e de lugar para ficar custaram outras 861 vidas. Pouco mais de 850 pessoas foram vítimas de violência, número similar aos que morreram em acidentes ou por viajarem em condições desumanas.

Mais de 60% das mortes ocorrem na divisa entre EUA e México, mas os dramas não raramente começam na fronteira sul do país latino-americano, por onde entram as caravanas vindas da América Central. Os três países da região que compõem o chamado Triângulo Norte — Guatemala, Honduras e El Salvador — são um problema particular para o governo de Joe Biden, diante do êxodo daqueles que buscam algo além da violência e da miséria acentuada pela pandemia e por eventos climáticos extremos.

Os incidentes, portanto, são reflexo de um problema estrutural maior: vai da pobreza e da instabilidade regional, passando pelo narcotráfico até as políticas mexicanas e, principalmente, americana. O assunto foi um dos tratados na Cúpula das Américas, no início do mês, onde as nações assinaram uma declaração promovida por Biden com compromissos regionais para conter a imigração irregular.

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Biden também trabalha desde que chegou à Casa Branca, em janeiro do ano passado, para uma estratégia coordenada de segurança com Andrés Manuel López Obrador, uma das ausências mais sentidas no evento da primeira quinzena. Ele se recusou a ir após Washington não convidar todas as nações do continente, excluindo Cuba, Nicarágua e Venezuela, trio de países que não considera suficientemente democráticos. O presidente mexicano, contudo, tem um encontro bilateral com Biden no mês que vem em que o tema deve ser abordado.




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