Imagens compartilhadas nas redes sociais registraram o momento em que o atleta foi intimidado pelo grupo e recebeu um golpe mata-leão. Os agressores também afirmaram que ele deveria deixar o clube em razão do mau desempenho. No motel, Luan estava acompanhado de algumas mulheres e amigos. (veja o vídeo abaixo)
A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva analisa imagens de câmeras de segurança do local e de redes sociais, que podem auxiliar na identificação dos agressores, de acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública).
"Como se trata de um caso de lesão corporal, é necessário que haja representação criminal para que as investigações possam prosseguir, de acordo com o artigo 88, da Lei 9.099/95. A autoridade policial está à disposição para auxiliar o jogador, o clube e o estabelecimento no esclarecimento dos fatos", informou a pasta em nota.
Para que a delegacia dê início às investigações, além do registro do boletim de ocorrência, o jogador deve fazer uma representação criminal para autorizar a instauração do inquérito policial, explica a SSP.
Pelas redes sociais, Luan publicou uma foto em que aparece com a bermuda ensanguentada. "Não é só futebol...", escreveu na legenda.
Em nota oficial divulgada pelo Corinthians, o clube lamentou as agressões e disse que está acompanhando a apuração do caso e prestando suporte ao jogador.
O clube ainda lamenta o momento de "intolerância que domina o futebol brasileiro". "Nada justifica a agressão sofrida pelo atleta", finaliza o comunidado.
NOTA DO CORINTHIANS