Uma comerciante da rua Barão de Jundiaí, no Centro de Jundiaí, procurou a Polícia Civil para prestar queixa de ameaças.
Ela disse que recebeu ligação telefônica de um homem que dizia ser integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e precisava de dinheiro para pagar advogado, para libertar companheiro.
A pessoa do outro lado da linha disse que se não fosse entregue alguma quantia os companheiros iriam resolver na loja.
As ligações com ameaças a comerciantes do Centro da cidade se tornaram frequentes. Toda semana alguém recebe chamada semelhante.
Em uma das ocorrências o autor das ameaças se apresentou como assessor de “Gelsinho” – preso por tráfico de drogas no Jardim São Camilo e apontado pelo Grupo de Apoio e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) pela associação em ataques a órgãos públicos, forças de segurança e ônibus na região de Jundiaí.
A Polícia orienta os comerciantes a não pagarem nada e prestarem queixa na Delegacia, para que seja feito rastreamento das ligações.
O dono de uma casa de materiais para construção foi vítima do mesmo golpe, quando passaram a dar os nomes de seus familiares e dos funcionários.
Depois de fazer vários pagamentos que chegaram a quase R$ 10 mil e sem dinheiro em caixa, ele procurou a Polícia Civil e descobriu que havia uma série de vítimas semelhantes ao seu caso.