“Não é possível nós assistirmos a uma investigação em que claramente aquele que é vítima é quem conduz o inquérito”, declarou Marinho, concluindo que diante dessa situação não é possível que a gente consiga idealizar que vá haver “imparcialidade nesse processo” e as ações que estão se sucedendo mostram que isso é intolerável, pois fragiliza a democracia”, disse o líder da oposição no senado, que também classificou a operação na casa de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, como um “contorcionismo jurídico para inibir a oposição brasileira” e “enfraquecer o principal partido de oposição em ano eleitoral”.
Como mostrou a reportagem da Jovem Pan, foi deflagrado nesta quinta-feira, 8, pela Polícia Federal a Operação Tempus Veritatis, que investiga organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados estão entre os investigados. Segundo a PF, o objetivo do grupo investigado era “obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder”. São cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados. Durante a investigação, PF encontrou um documento na sala do ex-mandatário no PL, em Brasília, que continham argumentos para declaração de estado de sítio no país e determinava a realização de novas eleições.
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