O Brasil passa por uma epidemia de dengue neste ano, e na Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ) não é diferente. Os sete municípios que compõem a RMJ somam juntos 5.067 casos confirmados de dengue. Há ainda 810 casos em investigação, um óbito confirmado, em Jundiaí, e outros sete suspeitos também aguardando exames, cinco em Jundiaí, um em Louveira e um em Jarinu. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. No estado, há 484 mil casos confirmados de dengue, 153 mil suspeitos em análise, 221 óbitos pela doença e outros 495 óbitos em investigação.
REGIÃO
Se analisado o número de casos de acordo com a população de cada município da RMJ, a cidade com maior incidência é Várzea Paulista, que tem população de 115.771 pessoas e soma neste ano 953 casos de dengue, um a cada 121,5 habitantes. Já Jarinu é a que tem menos, pois, com 37.535 habitantes e 69 casos de dengue, tem um caso a cada 544 habitantes.
Cabreúva, que tem 47.011 habitantes e 314 casos de dengue, registrou neste ano um caso a cada 149,7 munícipes. Já em Campo Limpo Paulista, que tem 77.632 moradores e 201 casos da doença, o registro é de um caso a cada 386,2 habitantes. Jundiaí tem 443.221 munícipes e 3.152 casos, um a cada 140,6 habitantes. Itupeva tem população de 70.616 pessoas e 134 casos de dengue, com um registro para cada 527 habitantes. Louveira, com 51.847 moradores, tem 244 pessoas infectadas pela doença neste ano, sendo um caso a cada 212,5 munícipes.
DOENÇA
Os sintomas mais comuns relatados por pessoas com dengue no Estado de São Paulo têm sido febre, dor de cabeça e dor muscular, mas também há relatos de náuseas, dor nas costas, dor no fundo do olho e vômito. Menos comuns, mas também citados, são os sintomas de dor nas juntas, artrite, pele irritada, manchas vermelhas na pele, baixo nível de glóbulos brancos, vasos sanguíneos frágeis e até conjuntivite.
A prevenção à dengue acontece com o combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença. Para que isso aconteça, é necessário eliminar criadouros do mosquito, que acontecem em locais que possam acumular água relativamente limpa (sem excesso de detritos) por ao menos uma semana. Os principais são pratinhos que ficam embaixo de vasos de plantas, caixas d'água destampadas, inservíveis e embalagens, como pneus ou latinhas vazias que possam tomar chuva, e até plantas que possam acumular água, como bromélias.
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