O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), explica que a PEC tem o objetivo de afastar oficiais da ativa na política partidária, uma vez que militares não podem se envolver neste tipo de atividade. Na avaliação do petista, proibir militares de chefiar ministérios seria “discriminatório”. “No caso dos ministros, não é a mesma coisa, porque alguém, para ser ministro, precisa de convite da Presidência. Não é um ato voluntário. Estamos preocupados com aquilo que é voluntário”, disse o senador.
Já sobre a participação de militares no processo político-eleitoral, a PEC determina que o militar se transfira para a reserva para poder se candidatar e disputar as eleições. O integrante das Forças Armadas poderá retornar à ativa assim que terminar seu mandato como político ou se perder as eleições. A reunião para tratar do assunto envolveu os ministros da Defesa, José Múcio, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além dos senadores Jaques Wagner, Renan Calheiros (MDB-AL) e Otto Alencar (PSD-BA).