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Com Sandro Moraes

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Região registra 25 pessoas desaparecidas

A dor e esperança de mães que aguardam notícias e o alento de filhos desaparecidos

Publicada em 28/10/22 às 19:32h - 3527 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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Raquel: \\\\\\\'Não sei mais o que pensar, só estou esperando meu filho\\\\\\\'  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

A região teve 25 desaparecimentos registrados na Delegacia de Investigações Gerais de Jundiaí (DIG) de janeiro a outubro deste ano. Porém, desse total, a maior parte já foi localizada. Nos dados da Secretaria de Segurança Pública da Polícia Civil, quatro estão desaparecidos em Jundiaí, três em Campo Limpo Paulista, um em Louveira e um em Jarinu.

No ano passado, o Brasil registrou 65.225 pessoas desaparecidas, aumento de 3,2% em relação a 2020, segundo dados do 16ª Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados em junho. A taxa é de 30,7 por 100 mil habitantes. Nos últimos cinco anos, ao menos 369.737 registros de pessoas desaparecidas foram feitos no Brasil, uma média de 203 casos diários.

ESPERANÇA
Há um ano e nove meses, Raquel Albuquerque dos Santos procura por seu filho Michael Douglas dos Santos, de 22 anos, que desapareceu no bairro Novo Horizonte, no dia 14 de fevereiro de 2021. "Meu filho era trabalhador e com um coração enorme. Não sei mais o que pensar, só estou esperando meu filho voltar. Até escuto o barulho da porta abrindo no horário em que ele chegava em casa. A esperança dele aparecer é o que me mantém viva", diz a mãe.

Michael trabalhava de motoboy em uma pastelaria no período da noite. No dia do desaparecimento, ele avisou a mãe que sairia com amigos, mas, desde então, não respondeu mais mensagens ou atendeu ao telefone. "Não imagino a vida sem ele, estou sem estruturas. Faço psicoterapia e tomo remédios anti-depressivo", diz, emocionada.

Após quatro anos e cinco meses, Ivone Burin ainda aguarda notícias de seu filho Willian Tiago de Souza, de 25 anos, que desapareceu em maio de 2018. "Nunca vou desistir de encontrar meu filho. Minhas esperanças estão em Deus, ele me levanta todos os dias e assim vou vivendo um dia de cada vez. Essa é a pior dor que uma mãe pode sentir, a de não saber onde está seu filho", relata.

Esperançosa, ela pede ajuda nas redes sociais para encontrá-lo. "Não me canso de postar as fotos dele na esperança de alguém ter visto ou souber de alguma notícia", diz.

DESCONHECIDOS
No Hospital São Vicente (HSV), o maior da Região, de janeiro a outubro deste ano, 2.038 pacientes sem identificação deram entrada ali.

Segundo o HSV, pacientes desconhecidos, que não apresentam nenhum documento que comprove sua identidade no momento da admissão na unidade hospitalar, têm o suporte da equipe de Serviço Social. O hospital realiza a busca de familiares, local de residência, rede de atendimento assistencial dos municípios, pesquisa na ferramenta de cadastramento dos usuários do SUS, entre outros recursos.

No Portal da Transparência do Registro Civil há 331 pessoas falecidas em Jundiaí que, ao longo dos anos, não foram identificadas. Quando considerada a Região, o número de mortos sem identificação sobe para 526. São 28 de Cabreúva, 55 de Campo Limpo Paulista, 33 de Jarinu, 42 de Louveira e 37 de Várzea Paulista. Algumas dessas pessoas morreram há décadas.

As informações sobre a localização dos jovens podem ser comunicadas pelos telefones 190 da Polícia Militar ou 181 do Disque Denúncia.




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