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K2 avança e liga sinal de alerta na polícia; em Louveira teve apreensão histórica

A Polícia Civil de Louveira fez nesta semana a maior apreensão de sua história, possivelmente a maior de toda a região; em Jundiaí a Dise também bateu de frente com o tráfico de k2

Publicada em 12/06/23 às 06:34h - 2728 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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O delegado de Louveira acredita que a droga seria vendida em toda a região  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

Antes tímida e pouco encontrada pelas forças policiais em apreensões de entorpecentes, a droga k2 agora vai ganhando força e viciando cada vez mais pessoas em Jundiaí e toda a região. Somente nesta semana foram apreendidas 1700 porções da maconha sintética, sendo 700 no São Camilo, em Jundiaí, pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), e mil em Louveira, em ação da Polícia Civil local, sendo a maior apreensão dessa droga já feita cidade. A k2 é uma versão mais fraca da maconha k9 (conhecida como droga zumbi), porém também apresenta alto grau de poder viciante e destrutivo.

A apreensão em Louveira foi feita na última quarta-feira, pela equipe do delegado Rodrigo Carvalhaes. "Um dos principais objetivos da nossa equipe de Louveira é o combate ao tráfico de entorpecentes. Sabemos que é a principal causa da maioria dos males que assola a sociedade contemporânea, por isso estamos sempre realizando e aprimorando os trabalhos de inteligência para identificar os pontos de venda e os responsáveis pela comercialização. No caso da apreensão em questão não foi diferente, pois descobrimos que naquele dia, no bairro do Vassoural, dois homens estavam com grande quantidade de drogas, especialmente k2. E através de diligência foi possível localizá-los. Infelizmente, os dois traficantes conseguiram empreender fuga por uma região de esgoto e mata fechada, impossibilitando a perseguição, mas todos os entorpecentes foram apreendidos, que certamente iriam abastecer a cidade no feriado prolongado", comentou Carvalhaes.

O delegado, inclusive, acredita que a droga seria distribuída também para cidades vizinhas. "A quantidade de droga sintética é tão expressiva que não descartamos a possibilidade do excedente ser utilizado para abastecer cidades vizinhas, como Jundiaí", salientou, ressaltando não acreditar que Louveira já tenha um número de tão expressivo de usuários dessa droga. "E trata-se da maior apreensão de maconha sintética registrada em Louveira. Fiz levantamento dos registros e não encontrei nenhuma outra apreensão desse porte".

A reportagem consultou o delegado da Dise, Marcel Fehr, que disse não se lembrar de algum registro de apreensão superior a mil porções, sendo esta, portanto, possivelmente a maior da história na região de Jundiaí.

Carvalhaes lamentou que o k2 esteja avançando na região. "O problema são os efeitos. Ela é 100 vezes mais potente que a maconha comum e está causando mais estragos que o crack".

AVANÇO

Também nesta semana, policiais da Dise apreenderam mais de 700 porções no São Camilo, ocasião em que Fehr também comentou sobra o avanço do k2 e seu alto grau de periculosidade.  "Importante destacar que tem aumentado a apreensão da drogas do tipo k2 na região, a qual tem a aparência de uma erva, semelhante à maconha, porém a planta serve apenas de suporte, uma vez que são adicionadas outros entorpecentes sintéticos, de forma que quando a droga é fumada seus efeitos são totalmente diversos ao da maconha, causando alucinações, conforme vídeos que circulam nas mídias, imprensa e redes sociais."

VÍTIMA

No dia 11 de maio deste ano, um aluno da Escola Estadual Orozimbo Sostena, no Jardim Estádio, em Jundiaí, passou mal e foi socorrido inconsciente ao hospital, após fumar k2 no banheiro da escola, comprado de um colega, também aluno, que acabou detido por tráfico de drogas. No hospital, depois de ser reanimado, ele foi submetido a exames e medicado, e recebeu alta médica no mesmo dia.

O QUE É

De acordo com artigo publicado pela Associação Policial Internacional, "na sua essência, maconha sintética é uma mistura de produtos químicos industriais com moléculas sintéticas de THC pulverizados sobre qualquer erva seca – como capim, envolto em brilhantes e chamativos pacotes coloridos são vendidos sob uma variedade de nomes como K2, High Legal, Black Mamba, Cannabis Blends e Spice (as mais conhecidas), embora centenas de outras marcas são encontrados. Ela é projetada para se parecer com maconha, mesmo não possuindo aroma e a aparência da natural, e vem disfarçada de incenso e ervas aromatizadoras, o que não tem nada a ver com a maconha natural, e seu consumo afeta o cérebro de forma diferente do que a droga natural, e, de acordo com o NIDA – o Instituto Nacional de Abuso de Drogas, nos EUA, informa que os usuários podem experimentar: ansiedade, agitação, náuseas, vômitos, hipertensão arterial, convulsões, alucinações, pânico, incapacidade de comunicação, paranoia, além de levar o usuário a agir com violência.




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