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Rio de Janeiro

Ex-vereador do RJ ouvido como testemunha no caso Marielle é morto em emboscada

Zico Bacana foi baleado na cabeça. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o ex-vereador já estava morto quando chegou ao hospital municipal de Realengo.

Publicada em 08/08/23 às 00:27h - 3147 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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Em 2018, Zico foi convocado a prestar depoimento no contexto do inquérito que apurava o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

O ex-vereador carioca Jair Barbosa Tavares, o Zico Bacana, foi morto nesta segunda-feira (7) numa aparente emboscada em Guadalupe, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele estava em uma loja quando homens dentro de um carro passaram atirando.

Zico Bacana foi baleado na cabeça. De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, o ex-vereador já estava morto quando chegou ao hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo.

Outras duas pessoas que estavam com Zico ficaram feridas e foram levadas para outras unidades de saúde da região.

De acordo com a Polícia Militar, agentes do 41º BPM (Irajá) foram acionados para atender uma ocorrência de disparos de armas de fogo. Um carro não identificado parou em um estabelecimento e ocupantes fizeram os disparos.

O caso aconteceu no fim da tarde, na rua Eneas Martins, em Guadalupe, bairro de atuação política de Zico Bacana. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 17h e prestou socorro.

Há três anos, Zico Bacana sobreviveu a um atentado durante a campanha eleitoral na qual tentava a reeleição. Na ocasião, seu carro foi alvejado por 15 tiros. Ele foi atingido apenas por um tiro de raspão na cabeça, mas duas pessoas morreram na ação. Zizo não conseguiu a reeleição na eleição municipal de 2020.

Ex-policial militar, o ex-vereador foi citado no relatório final da CPI das Milícias da Assembleia Legislativa do Rio em 2008. No documento, ele foi apontado como líder da milícia que atuava em Guadalupe, bairro em que foi morto.

Em 2018, Zico foi convocado a prestar depoimento no contexto do inquérito que apurava o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Na época, a Polícia Civil recolheu imagens do circuito interno de câmeras da Câmara Municipal do Rio para saber quem esteve no sétimo andar do prédio, onde ficava o gabinete de Zico, no dia da morte de Marielle -em 14 de março de 2018.




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