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Com Sandro Moraes

Rio de Janeiro

Comandante da PM é afastado após morte de menina de 5 anos

Eloah e um adolescente morreram após ação policial; secretaria diz que agentes não entraram em comunidade

Publicada em 13/08/23 às 00:34h - 2132 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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 (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

A Polícia Militar do Rio de Janeiro afastou o comandante da PM na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, depois que uma menina e um adolescente morreram baleados na manhã deste sábado (12). Moradores culpam a Polícia Militar pelas mortes, já que os agentes faziam uma operação na região.

Protestos são realizados desde a manhã — foram feitas barricadas e um ônibus foi incendiado.

A Polícia Militar afirma que um jovem de 17 anos atirou contra agentes após uma abordagem na avenida Paranapuã, próximo a uma comunidade. Os policiais revidaram e mataram o suspeito.

Já a menina Eloah Passos foi baleada dentro de casa, no interior da comunidade, onde não havia a presença de PMs, segundo a corporação. De acordo com familiares, a menina estava brincando quando foi atingida, e policiais estariam passando pela via no momento. 

A garota foi levada ao Hospital Evandro Freire, mas não resistiu aos ferimentos.

Apesar de a PM afirmar que não havia operação nas proximidades da casa da menina, a corporação decidiu afastar o comandante, alegando que o objetivo é dar transparência às investigações. A Secretaria de Estado da Polícia Militar instaurou um procedimento apuratório para averiguar a conjuntura das ações. As imagens das câmeras corporais dos policiais serão disponibilizadas para auxiliar nas investigações, segundo a secretaria.

Início da ação

A pasta informou que uma equipe do 17º batalhão da PM tentou abordar uma dupla que estava em uma motocicleta, já que um dos suspeitos portava uma pistola. O indivíduo, identificado como Wendel Eduardo, de 17 anos, teria disparado contra os policiais, que reagiram.

O condutor da motocicleta foi levado ao 37º DP (Distrito Policial) para prestar esclarecimentos.

A família de Wendel contesta a versão dos policiais, afirmando que o jovem não teria ligação com o crime organizado.




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