Para evitar maiores problemas e também invasão, como aconteceu recentemente, a segurança foi reforçada com a presença de muitos policiais, principalmente do lado de dentro do CT.
Diversas faixas foram espalhadas nos muros com críticas aos jogadores e também aos dirigentes. Algumas diziam: "Time sem alma, sem vontade! Muito dinheiro pra pouco futebol", "Diretoria omissa" e "O Corinthians não é brincadeira".
Os torcedores também levaram caixões com as fotos do presidente Duilio Monteiro Alves e do gerente de futebol Alessandro Nunes. A dupla, inclusive, foi o principal alvo dos protestos e tiveram suas saídas pedidas. Um velório foi simulado durante o protesto.
Entre os gritos de guerra dos torcedores, chamou a atenção um que pediu a saída de dirigentes e jogadores: "Fora todo mundo, diretoria omissa e elenco vagabundo!".
Depois do treinamento, Vanderlei Luxemburgo deixou o CT Joaquim Grava cercado por seguranças do clube, conversou com os líderes das organizadas e foi até a grade cumprimentar os torcedores. O treinador foi bastante aplaudido pela atitude.
É nesse clima de pressão que o Timão se prepara para a partida de segunda-feira (8), contra o Fortaleza, às 20h (de Brasília), na Neo Química Arena, pela quarta rodada do Brasileirão.
O Corinthians vem de duas derrotas seguidas no campeonato e neste momento aparece na zona de rebaixamento, em 17º lugar, com apenas três pontos.