“Lula só está cumprindo uma promessa. Ao sair da cadeia, na primeira entrevista, ele disse: ‘Eu vou colocar os pastores em seu devido lugar’. Ele está dando um troco raivoso e odioso. Achou que sairia da cadeia ovacionado. De Nelson Mandela ele não tem nada. Mandela foi preso porque lutava contra a segregação. A prisão de Lula foi quadrilhagem. Quando ele saiu, o senhor Gilberto Carvalho [ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência] disse que ‘a próxima luta ideológica do PT seria contra esses evangélicos de cabeça oca. Depois ta Dilma o fez pedir desculpas porque não aguentou a pressão. Então, o Lula fez isso como revanchismo”, disse o senador Magno Malta (PL-ES), que faz parte da Bancada Evangélica, ao programa Prós e Contras, da Jovem Pan News. “O Lula sabe que esse povo que estava lá são patriotas contra aborto e ideologia de gênero. E ele não respeita”, completou. Já o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) declarou em sua conta no Twitter que “Lula não teve coragem de ir à Marcha para Jesus”.
Além do ministro de Lula, a Marcha teve a presença de outros políticos como a deputada federal Benedita da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ao contrário de Messias, o ex-ministro de Bolsonaro foi bastante aplaudido. Durante seu discurso, ele se ajoelhou, disse ser um “servo de Deus” e pediu “benção” para o Estado que governa. Realizada durante o dia, o evento saiu da Luz, no Centro de São Paulo, e terminou na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, na zona norte.