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SÃO PAULO

Ex-PM é preso por suspeita de dar gelatina envenenada para a esposa

De acordo com a Polícia Militar, Rodrigo Soares da Silva teria colocado benzodiazepínico em gelatina

Publicada em 07/09/23 às 01:59h - 1365 visualizações

por TV & RÁDIO REGIONAL


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Rodrigo teria colocado sedativo em uma gelatina  (Foto: TV & RÁDIO REGIONAL)

Um ex-policial militar foi preso sob acusação de intoxicar a esposa, que é policial federal, e a sogra, em Osasco, na Grande São Paulo, na noite da última segunda-feira (4). 

Segundo a Polícia Militar, as equipes foram acionadas ao hospital por outro policial, cunhado da vítima. Ele informou aos agentes que Jaqueline Gomes de Almeida e a mãe dela, Elizete Gomes de Almeida, teriam sofrido um mal súbito.

O médico confirmou que o incidente ocorreu após ambas serem intoxicadas por benzodiazepínico. Quando os policiais chegaram ao hospital, foram informados pela família que as vítimas teriam sido envenenadas após comer uma gelatina, que teria sido feita por Rodrigo Soares da Silva, marido de Jaqueline.

Rodrigo estava no hospital e prestava assistência às vítimas. Segundo o médico que as atendeu, o suspeito apresentou nervosismo na unidade médica e ele mesmo sugeriu o uso de um remédio.

Outra testemunha confirmou que foi Rodrigo quem preparou a gelatina e que só as vítimas que a comeram passaram mal. Além disso, Jaqueline e Elizete sentiram um gosto amargo assim que ingeriram o alimento.

O suspeito, que é ex-sargento da Polícia Militar, apresentou nervosismo novamente ao ser questionado pelas equipes. Em um primeiro momento, disse que ele teria preparado a sobremesa e outros pratos, mas depois mudou a versão e disse que não tinha cozinhado nada.

As testemunhas e o suspeito foram conduzidos à delegacia, e a perícia foi até a casa onde as mulheres foram intoxicadas, além de colher depoimento do médico.

Até o registro do boletim de ocorrência, as vítimas estavam hospitalizadas. O caso foi registrado  como dupla tentativa de feminicídio.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Rodrigo Soares da Silva e mantém o espaço aberto para manifestação.




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