Na manhã desta segunda feira (21), no auditório da Praça CEU, a Unidade Gestora de Desenvolvimento Social da Prefeitura de Várzea Paulista promoveu a abertura da campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A abertura, voltada a servidores, teve como um dos pontos fortes a palestra feita pela Dra. Luciana Manfredini, que abordou a violência e como os servidores devem lidar com as vítimas, tendo em vista que elas precisam se sentir acolhidas. Além disso, ela tratou sobre a importância da conscientização.
De acordo com a advogada e palestrante, Luciana Manfredini, é essencial incluir as mulheres na política, e o prefeito professor Rodolfo tem feito isso. “A violência contra mulher é qualquer conduta ocasionada pelo fato de ela ser mulher, que cause nela sofrimento físico, psicológico e moral. Por isso nós precisamos nos conscientizar, para que possamos sair desse tipo de relacionamento, mudando, dessa forma, essa cultura machista que vivemos. Além disso, devemos lembrar que nós, mulheres, temos que nos apoiar, pois quem somos nós para julgar essas mulheres? Nós temos que acolhê-las, tendo em vista que existe uma série de coisas acontecendo com elas que nós não sabemos, já que a violência sempre começa devagarzinho”, finalizou.
O prefeito professor Rodolfo Braga se disse muito satisfeito por participar de um momento tão importante. “Nós temos um compromisso com o município. Por isso, seu desenvolvimento social é importante para nós e estamos avançando. Exemplo disso é que aumentamos a equipe da Guarda, para que as mulheres protegidas pela Lei Maria da Penha tenham proteção 24 horas, e temos o programa Viva Leite entre outros”, relatou. “Sempre digo que trabalhar com a vulnerabilidades social nos melhora como seres humanos. Por isso, enfatizo que estamos criando políticas públicas para as mulheres da nossa cidade”, finalizou.
A importância do acolhimento
“Nos próximos 16 dias de ativismo, todos devem estar juntos nessa luta tão importante. Lutaremos ao lado de todas as mulheres, e estaremos contra qualquer tipo de violência, para que elas se sintam acolhidas. Queremos ir além: estamos sempre em busca de criar políticas públicas para mulheres”, relatou o gestor municipal de Desenvolvimento Social, Leandro Marques.
A gestora executiva municipal de Desenvolvimento Social, Giany Póvoa, informou que a campanha pelo fim da violência é mundial. “Somos mulheres e, por isso, as pessoas sentem que podem fazer o que quiserem com nossos corpos, e não é isso, pois nós mulheres temos todo direito a uma vida digna. Precisamos mudar essa cultura, que normaliza a violência, e para fazer isso precisamos falar sobre, pois nós só combatemos a violência falando sobre ela”, comentou.
A chefe municipal de políticas públicas, Patrícia Félix, afirmou se sentir honrada e emocionada por estar à frente das políticas públicas para mulheres no município. “Eu me sinto dando a volta por cima, pois sei tudo o que eu passei para que hoje pudesse estar aqui à frente das políticas públicas para mulheres no nosso município, mostrando a elas que a gente pode se libertar da violência e conquistar tudo que quer”, relatou.
“A cada dois minutos uma mulher é agredida e morta e essa é uma realidade que temos que mudar”, disse a presidente do CMDM (Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres), Silvana Ferreira.
Cronograma dos 16 dias de ativismo
Em Várzea Paulista, a campanha iniciada nesta segunda-feira (21) inclui ações nas nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), Crass (Centros de Referência de Assistência Social), Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e Centro Comunitário, além de uma palestra, aberta ao público, no dia 26 de novembro, às 8 horas, no Campo da Vila Marajó. Também será feito um Pit Stop na Avenida Bertioga, em frente ao supermercado Boa, onde serão entregues cartilhas informativas.
Várzea Paulista avança
O Prefeito professor Rodolfo Braga, durante a palestra fez o comunicado que o município acaba de fechar uma parceria com a empresa privada Avon, por meio do qual a companhia pretende auxiliar as mulheres agredidas do município com uma estadia de 15 dias em um hotel, no qual serão cuidadas. O objetivo é humanizá-las e incentivá-las a se libertarem da violência.