Entre as propostas debatidas, está o pedido pelo aumento do valor repassado ao Município pelo Estado, para a compra das tiras de medição de glicemia. Atualmente, o repasse é de R$ 0,50 por habitante/ano. A proposta é que esse valor seja dobrado e ajude mais a Prefeitura, que precisa arcar com o restante da verba necessária para atender à demanda da cidade.
O Conselho Municipal de Saúde inclui representantes da administração pública e prestadores de serviço de saúde, como prestadores privados, por exemplo; trabalhadores da saúde; e usuários das Unidades Básicas de Saúde e entidades de saúde.
O gestor municipal de Saúde, Fernando Collange, um dos membros do conselho, agradeceu o envolvimento de todos e destacou a oportunidade de propor novas políticas públicas que beneficiem diretamente a cidade. “Aqui se formulam propostas para o SUS (Sistema Único de Saúde) que desejamos e imaginamos, dentro do que é possível realizar”, declarou.
Collange também destacou avanços recentes no município, como a informatização recente em UBSs (Unidades Básicas de Saúde), melhorias na atenção domiciliar, ampliação da frota de veículos adaptados e do rol de medicamentos, contratação de médicos, e o uso de um mamógrafo móvel, que já realizou 280 exames em fevereiro e tem o objetivo de zerar a fila de exames, em mais uma semana de procedimentos em março, a ser divulgada.
Próximos passos
As propostas serão levadas à Conferência Macrorregional de Saúde, encontro virtual do DRS VII (Departamento Regional de Saúde de Campinas), que contará com representantes dos 42 municípios componentes dele, e definirá as propostas dessa macrorregião a serem levadas à Conferência Estadual, prevista para maio (data a ser definida). Em novembro, haverá, por fim, a Conferência Nacional, com as propostas vindas de todas as Conferências Estaduais — o dia exato ainda será definido.
Entre os vários outros participantes, estiveram a gestora executiva municipal de Saúde, Jane de Freitas, e a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Karina Dorta da Silva.