A vítima de 45 anos, que levou golpe de faca no abdome de um comerciante de 69 anos, dono de um bar da rua Agapantos, na Vila Popular, em Várzea Paulista, disse aos policiais civis que não deseja processar o autor, que é “colega de bilhar”.
Os dois discutiram por causa do jogo. Segundo o comerciante o cliente lhe desferiu um tapa no rosto e reagiu com o golpe de faca.
O delegado Marcos Luchesi Farias entendeu que houve lesão corporal, mas não tentativa de homicídio, uma vez que o comerciante permaneceu no local aguardando a chegada do socorro médico para o cliente. Também não fugiu da Polícia.
O ferido foi socorrido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Várzea Paulista e transferido para cirurgia no Hospital São Vicente de Paulo. Prisão Mas o comerciante foi preso por outros motivos.
Depois que a Polícia Científica esteve no bar para levantamentos sobre as agressões, os peritos localizaram duas máquinas de caça-níqueis; a quantia de R$ 6 mil em dinheiro – que pode ter origem no jogo de azar -, caixas de maços de cigarros contrabandeados do Paraguai e munições de uso restrito.
Para o delegado Marcos Luchesi o comerciante informou que as máquinas nao são suas. Que as munições eram apenas guardadas, sem uso de armas