A Unidade Gestora Municipal de Educação de Várzea Paulista segue com seu projeto de saúde emocional escolar na Rede Municipal de Ensino. Na sexta-feira (4), na sede da pasta, gestores escolares — diretores e coordenadores pedagógicos — receberam uma formação sobre formas de engajar pais dos alunos na iniciativa. A psicóloga e mestre em psicologia Silmara Meireles, da Asec (Associação pela Saúde Emocional de Crianças), coordena o projeto, que também envolve professores e alunos matriculados nos Anos II, III e IV do Ensino Fundamental, e ministra, de forma didática e interativa, as formações de gestores.
Segundo a profissional, os encontros de gestores — seis ao longo do ano — são realizados pensando na função profissional que exercem e em como lidam com as demandas relacionadas a essa missão: relação com o professor, objetivos da escola em relação a alunos, trabalhadores e comunidade.
Cerca de 70 gestores escolares são contemplados com o projeto. De acordo com a mestre em psicologia escolar, esses profissionais são divididos em vários encontros de grupos menores ao longo do dia, para facilitar a troca de experiências. O feedback é bem positivo. “Temos recebido relatos lindos: diretores contando como essa saúde emocional dentro da escola tem mudado as relações no ambiente escolar e promovido engajamento dos professores e cuidado entre as pessoas: acolhimento e solidariedade. Isso tem dado maior fluidez ao processo pedagógico”, afirmou.
A diretora Silvia Nogueira, da escola Juvenal Cândido da Silva (Jardim Buriti), tem encontrado meios de cumprir o desafio de manter boas relações interpessoais, com práticas como expor sentimentos e ter empatia e solidariedade, no exercício de uma liderança assertiva e humanizada. “Percebi que, desde que a formação se iniciou, as relações na escola melhoraram, no sentido de ouvir o outro, entender, ser solidário e compreensivo”. Para a gestora, esses momentos de afeto e palavras de motivação mudaram a vida dela e demais pessoas envolvidas. “Nossa escola passa a ser mais humana e acolhedora. Se não conheço os meus sentimentos e os de cada um da minha equipe, como vou entender os sentimentos dos pais do aluno ou do aluno? A gente só consegue entender o outro quando se entende, nesse mecanismo emocional”, conclui.
A diretora Silvia Nogueira, da escola Juvenal Cândido da Silva (Jardim Buriti), tem encontrado meios de cumprir o desafio de manter boas relações interpessoais, com práticas como expor sentimentos e ter empatia e solidariedade, no exercício de uma liderança assertiva e humanizada. “Percebi que, desde que a formação se iniciou, as relações na escola melhoraram, no sentido de ouvir o outro, entender, ser solidário e compreensivo”. Para a gestora, esses momentos de afeto e palavras de motivação mudaram a vida dela e demais pessoas envolvidas. “Nossa escola passa a ser mais humana e acolhedora. Se não conheço os meus sentimentos e os de cada um da minha equipe, como vou entender os sentimentos dos pais do aluno ou do aluno? A gente só consegue entender o outro quando se entende, nesse mecanismo emocional”, conclui.